Tendências da captação de recursos

Por: Thaís Iannarelli
01 Setembro 2010 - 00h00

Seguindo as tendências, ideias e conceitos inovadores que norteiam a captação de recursos no Brasil, a Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), com correalização da Revista Filantropia e parceria institucional da Resource Alliance, realizou o Festival Latino-Americano de Captação de Recursos 2010 (FLAC). A segunda edição do festival aconteceu em Recife, com a ideia de desenvolver eventosde capacitação em outros Estados. Recife é uma cidade com muita atividade ligada ao Terceiro Setor, motivo pelo qual foi escolhida para ser sede do FLAC.

O evento aconteceu no início de setembro e reuniu aproximadamente 250 pessoas de vários cantos do país, além de convidados da Argentina e da Espanha. Com formato diferenciado, o festival abriu a discussão sobre temas ligados aos desafios da captação de recursos, à diversificação das entradas de recursos envolvendo os três setores: governo, empresas e ONGs, além de indivíduos. “A diretoria da ABCR, que iniciou seu mandato em 2007, tinha como objetivo resgatar diversas atividades para os associados. Uma dessas atividades era realizar um grande evento anual entre os captadores. Quando decidimos isso, nossa intenção era realizar algo em um formato diferente, inovador”, conta Rodrigo Alvarez, representante da Resource Alliance no Brasil.

Inovação

De fato, o formato do FLAC vem com a ideia do Espaço Aberto (Open Space), que, como o próprio nome diz, abre espaços para que todos os presentes possam sugerir temas e escolher o que mais lhe agrada entre opções simultâneas de palestras. “O que mais me chamou a atenção em relação ao formato foi a possibilidade de as pessoas proporem temas a serem discutidos, o livre acesso dos participantes nas palestras e rodas de conversa. A maneira comoSeguindo as tendências, ideias e conceitos inovadoresque norteiam a captação de recursos no Brasil, a Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), com correalização da Revista Filantropia e parceria institucional da Resource Alliance, realizou o Festival Latino-Americano de Captação de Recursos 2010 (FLAC). A segunda edição do festival aconteceu em Recife, com a ideia de desenvolver eventosde capacitação em outros Estados. Recife é uma cidade com muita atividade ligada ao Terceiro Setor, motivo pelo qual foi escolhida para ser sede do FLAC.

O evento aconteceu no início de setembro e reuniu aproximadamente 250 pessoas de vários cantos do país, além de convidados da Argentina e da Espanha. Com formato diferenciado, o festival abriu a discussão sobre temas ligados aos desafios da captação de recursos, à diversificação das entradas de recursos envolvendo os três setores: governo, empresas e ONGs, além de indivíduos. “A diretoria da ABCR, que iniciou seu mandato em 2007, tinha como objetivo resgatar diversas atividades para os associados. Uma dessas atividades era realizar um grande evento anual entre os captadores. Quando decidimos isso, nossa intenção era realizar algo em um formato diferente, inovador”, conta Rodrigo Alvarez, representante da Resource Alliance no Brasil. Inovação De fato, o formato do FLAC vem com a ideia do Espaço Aberto (Open Space), que, como o próprio nome diz, abre espaços para que todos os presentes possam sugerir temas e escolher o que mais lhe agrada entre opções simultâneas de palestras. “O que mais me chamou a atenção em relação ao formato foi a possibilidade de as pessoas proporem temas a serem discutidos, o livre acesso dos participantes nas palestras e rodas de conversa. A maneira como o festival foi conduzido permitiu que todos ficassem muito à vontade”, conta Rafaela Emerenciano, analista de marketing da AACD Pernambuco e uma das participantes do evento.
O clima próprio do Espaço Aberto permitia que as pessoas se locomovessem livremente pelas salas. Caso algum tema não fosse considerado interessante, outras dez salas estavam disponíveis com temas diversos. “Acho que a principal diferença é a abundância de temas e palestrantes, já que o evento todo se torna um grande debate. Diversas salas simultâneas compõem o conteúdo do festival e, com isso, a riqueza de matéria é enorme”, explica Marcio Zeppelini, editor da Revista Filantropia e correalizador do evento.

Temas

Profissionais de diversas áreas falaram sobre temas voltados para captação de recursos em âmbitos diferenciados.
Marcelo Estraviz, presidente da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), apresentou
dois temas para os participantes: Como montar e desenvolver a profissionalização de um departamento de captação de recursos, treinar a equipe, animar voluntários e trabalhar com o conselho da organização social; e Redes sociais on-line: um novo jeito de angariar recursos.

Marcelo Iniarra, da Argentina, trouxe o tema das novas mídias e últimas tendências do tema; da mesma forma, Norma Galafassi falou sobre a criação de uma imagem única para as organizações, mostrando um guia básico de marcas e posicionamento. “O festival foi muito enriquecedor e produtivo. Fizemos questionamentos básicos que ainda surgem sobre o Terceiro Setor, como as formas de doação, apadrinhamento, patrocínio e parcerias”, conta Luciene Martins, do Centro Terapêutico Casa de Acolhida Crescer no Amor, outra participante do Festival.

Outros temas, como grandes doadores, financiadores internacionais, comunicação, criatividade, Lei Rouanet, incentivos fiscais, planejamento estratégico e doação por indivíduos também foram abordados por convidados e participantes.
Para 2011, a ideia é que o festival continue sendo um espaço aberto a todos para discutir novos temas relacionados à captação de recursos. “Queremos continuar trazendo palestrantes de alto nível técnico, tanto nacionais quanto internacionais. Também queremos intensificar a atuação dos participantes antes do evento”, explica Alvarez.

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