Muita gente pensa que voluntariado é uma simples doação, um caminho de mão única, em que o doador abre mão daquilo que está dando para o benefício de alguém que está recebendo. A conseqüência direta, e triste, dessa realidade é a imediata recusa de participar de qualquer atividade voluntária ou solidária.
Quem enxerga o mundo assim, como subtração, se engana. De fato, trata-se de uma soma cujo resultado é muito maior que a conjugação das partes. Todos – a começar do próprio voluntário – ganham quando alguém se dispõe a fazer diferença na vida de alguém. Ganha quem é atendido, como não poderia deixar de ser. Ganha quem doa seu tempo, trabalho e talento, que se sente útil, valorizado, reconhecido. Ganha toda a sociedade, que aproveita o que cada um tem de melhor.
Cabe, aqui, mencionar o conceito de tecido social. A sociedade é composta por pessoas que se relacionam entre si, formando uma trama de múltiplos pontos de contato que é tanto mais resistente e íntegra quanto mais fortes e solidários forem os laços entre as pessoas. Ao ensinar algo a um desconhecido, compartilhar com ele algumas palavras, ao promover uma causa, lutar contra uma injustiça, ao preservar o ambiente, proteger os animais, enfim, ao agir responsavelmente na sociedade, em qualquer área que seja, os benefícios transbordam.
Ninguém nega que uma criança na escola, e não na rua, é positivo para todos – não é só ela que vai ganhar com a própria educação. Do mesmo modo, ganha todo o ecossistema e, conseqüentemente, melhora a qualidade de vida de todos, a cada quilo de lixo que é reciclado e deixa de ser esquecido em uma decomposição que pode durar séculos.
E o voluntário ganha o quê? Primeiro, ele faz parte desse sistema positivo, dessa trama social fortalecida, de um grupo do qual todos se orgulham. Segundo, ao ser um cidadão participativo, ele é reconhecido por outras pessoas como alguém que tem uma força transformadora. Imediatamente ele é valorizado pelos novos e velhos amigos, pelos familiares e pelos conhecidos, que se sentem inspirados para também fazer a diferença – e isso, num círculo virtuoso, fortalece ainda mais o tecido social.
O voluntariado é também atividade “egoísta” na medida em que é oportunidade para desenvolver habilidades e competências. Para ser voluntário, não é necessário ser especialista em um assunto, ou fazer aquilo que se faz no dia-a-dia, no trabalho. Suponha um dentista. Se ele quiser, pode prestar assistência odontológica a uma criança, mas também pode dar aulas de violão e, assim, praticar uma habilidade pouco desenvolvida.
Voluntariado não é dever, não é tempo perdido, não deve ser carregado como um fardo. Por tudo isso, ser voluntário é – e deve sempre ser – prazeroso, estimulante e transformador para todos, principalmente para quem o realiza. Ser voluntário faz bem.
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