Reponsabilidade social nas micro empresas

Por: Sergio Contente
01 Fevereiro 2006 - 00h00

Todos sabem da importância da responsabilidade social, mas ao se observar as micro e pequenas empresas, que lutam com dificuldades para manter seu negócio em funcionamento, uma questão fica no ar. Com tantas contas a pagar e impostos, será que elas conseguem ter uma política de gestão socialmente responsável?

A atitude é ainda mais cobrada nos dias atuais, por causa da globalização. As grandes empresas, principalmente as exportadoras, são influenciadas internacionalmente a cumprir um papel social. Conseqüentemente, acabam pressionando seus fornecedores, inclusive os de menor porte, a também cumprirem sua parte. Ainda há a mídia, que está fortemente empenhada na questão da responsabilidade social. Nessas circunstâncias, o micro ou pequeno empresário se pergunta se a sua companhia pode ajudar a construir uma sociedade melhor.

A resposta é sim. Todos têm como contribuir, sem que isso signifique desembolsar algum dinheiro. Uma empresa, por menor que seja, não está só. Ela afeta ou é afetada por diversos públicos com os quais se relaciona, tais como funcionários, clientes, fornecedores, a comunidade que está em torno da empresa etc. É justamente nas ações em que a empresa interage com esse público que o empresário poderá contribuir para um mundo melhor, mais justo e menos desigual.

O simples fato de o microempresário ter a preocupação de selecionar fornecedores – em termos de ética e valores – que cumpram sua obrigação com o social e meio ambiente, já força que esses mesmos fornecedores adotem uma política de responsabilidade social. Ser um consumidor consciente é um grande passo nesse sentido e não custa nem um centavo ao microempresário. Procurar promover o bemestar pessoal e o desenvolvimento profissional dos seus funcionários, além de ser uma boa prática, cria um ambiente de trabalho mais agradável e torna os colaboradores mais motivados, promovendo, conseqüentemente, o progresso da empresa.

Ser ético com seus clientes, atendendo-os nas suas necessidades e ouvindo suas sugestões, também pode ter reflexos. Além de criar clientes fiéis, a empresa colabora com a satisfação dos consumidores. Se o empresário adquirir produtos reciclados, que tenham o chamado “selo verde” ou, ainda, se reciclar seu lixo, economizar água e energia elétrica, ele estará colaborando enormemente com o meio ambiente.

O fato de não dispor de recursos financeiros não quer dizer que a micro ou pequena empresa não tenha como ajudar sua comunidade. Se o empresário não dispõe de dinheiro para colaborar, mas tem algum tempo, inteligência, conhecimento e experiência, com certeza será de grande ajuda. Basta visitar escolas públicas, associações, instituições filantrópicas e ONGs da comunidade em que está inserido e tornar-se voluntário, começando pelo próprio bairro.

Porém, para se considerar uma empresa com responsabilidade social, todas as atitudes não devem ser esporádicas, mas contínuas e abrangentes, sempre norteadas pelo principio da ética e da transparência.

O microempresário pode até achar que mesmo fazendo tudo isso não vai mudar nem o Brasil, muito menos o mundo. Contudo, ele deve se lembrar da parábola do beija-flor, contado por Betinho (Hebert Souza). “Durante um incêndio na floresta, o pássaro tentava apagar o fogo levando água no seu bico. O importante para o beija-flor é que ele estava fazendo a sua parte.” Ou seja, cada um pode fazer a diferença.

 

Tudo o que você precisa saber sobre Terceiro setor a UM CLIQUE de distância!

Imagine como seria maravilhoso acessar uma infinidade de informações e capacitações - SUPER ATUALIZADAS - com TUDO - eu disse TUDO! - o que você precisa saber para melhorar a gestão da sua ONG?

Imaginou? Então... esse cenário já é realidade na Rede Filantropia. Aqui você encontra materiais sobre:

Contabilidade

(certificações, prestação de contas, atendimento às normas contábeis, dentre outros)

Legislação

(remuneração de dirigentes, imunidade tributária, revisão estatutária, dentre outros)

Captação de Recursos

(principais fontes, ferramentas possíveis, geração de renda própria, dentre outros)

Voluntariado

(Gestão de voluntários, programas de voluntariado empresarial, dentre outros)

Tecnologia

(Softwares de gestão, CRM, armazenamento em nuvem, captação de recursos via internet, redes sociais, dentre outros)

RH

(Legislação trabalhista, formas de contratação em ONGs etc.)

E muito mais! Pois é... a Rede Filantropia tem tudo isso pra você, no plano de adesão PRATA!

E COMO FUNCIONA?

Isso tudo fica disponível pra você nos seguintes formatos:

  • Mais de 100 horas de videoaulas exclusivas gratuitas (faça seu login e acesse quando quiser)
  • Todo o conteúdo da Revista Filantropia enviado no formato digital, e com acesso completo no site da Rede Filantropia
  • Conteúdo on-line sem limites de acesso no www.filantropia.ong
  • Acesso a ambiente exclusivo para download de e-books e outros materiais
  • Participação mensal e gratuita nos eventos Filantropia Responde, sessões virtuais de perguntas e respostas sobre temas de gestão
  • Listagem de editais atualizada diariamente
  • Descontos especiais no FIFE (Fórum Interamericano de Filantropia Estratégica) e em eventos parceiros (Festival ABCR e Congresso Brasileiro do Terceiro Setor)

Saiba mais e faça parte da principal rede do Terceiro Setor do Brasil:

Acesse: filantropia.ong/beneficios

PARCEIROS

Incentivadores
AudisaDoação SolutionsDoritos PepsicoFundação Itaú SocialFundação TelefônicaInstituto Algar de Responsabilidade Social INSTITUTO BANCORBRÁSLima & Reis Sociedade de AdvogadosQuality AssociadosR&R
Apoio Institucional
ABCRAbraleAPAECriandoGIFEHYBInstituto DoarInstituto EthosSocial Profit
Parceiros Estratégicos
Ballet BolshoiBee The ChangeBHBIT SISTEMASCarol ZanotiCURTA A CAUSAEconômicaEditora ZeppeliniEverest Fundraising ÊxitosHumentumJungers ConsultoriaLatamMBiasioli AdvogadosPM4NGOsQuantusS&C ASSESSORIA CONTÁBILSeteco Servs Tecnicos Contabeis S/STechsoup