A região das Américas passou a ser a primeira do mundo declarada livre de sarampo, uma doença viral que pode causar severos problemas de saúde, incluindo pneumonia, cegueira, inflamação do cérebro e morte. No Brasil, o último caso de sarampo foi registrado em julho do ano passado, informou a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS). Segundo a agência da ONU, a conquista é fruto de 22 anos de esforços que envolveram uma ampla administração da vacina contra sarampo, bócio e rubéola no continente.
A declaração da eliminação do sarampo foi entregue na terça-feira (27/09) pelo Comitê Internacional de Especialistas (CIE) de Documentação e Verificação da Eliminação do Sarampo, Rubéola e Síndrome de Rubéola Congênita nas Américas, durante o 55º Conselho Diretivo da OPAS/OMS, da qual participam nesta semana ministros da Saúde da região. O sarampo se torna assim a quinta doença evitável por vacinação eliminada nas Américas, após a erradicação regional da varíola em 1971, da poliomielite em 1994 e, em 2015, da rubéola e da síndrome de rubéola congênita.
Desde 2002, quando foi notificado nas Américas o último caso endêmico de sarampo, a região havia interrompido a transmissão do vírus. Como o sarampo continua circulando globalmente, em alguns países foram notificados casos importados de outras partes do mundo.
O sarampo é uma das doenças mais contagiosas e afeta particularmente as crianças. É transmitida pelo ar ou contato direto com secreções procedentes de nariz, boca e garganta de pessoas infectadas. Os sintomas incluem febre alta, erupção generalizada em todo o corpo, congestão nasal e olhos avermelhados. Pode causar complicações graves, tais como cegueira, encefalite, diarreia intensa, infecções de ouvido e pneumonia, sobretudo em crianças com problemas nutricionais e pacientes imunodeprimidos.
Como resultados dos esforços da eliminação global do sarampo, em 2015 foram reportados apenas 244.704 casos globalmente, o que significou uma queda importante em relação a anos anteriores. No entanto, mais da metade dos casos foi registrada na África e na Ásia.
Brasil
Após declarar a eliminação da rubéola e a síndrome de rubéola congênita em 2015, o Comitê Internacional de Especialistas esperou que fossem apresentadas evidências da interrupção de um surto de sarampo no Brasil, que havia começado em 2013 e durou mais de um ano. Depois de um ano de ações dirigidas e extrema vigilância, o último caso de sarampo no Brasil foi registrado em julho do ano passado.
Fonte: ONU
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