A Rede Nossa São Paulo divulgou a atualização do Mapa da Desigualdade na capital paulista. Ao todo, são 12 indicadores que mostram os diferentes pontos de desigualdade nos 96 distritos do município, como saúde, educação e cultura. Os principais dados relacionados à saúde mostram a distribuição das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e dos leitos hospitalares. A região da Bela Vista é a que oferece mais assistência nos leitos, em contraponto à Vila Medeiros, que é a pior região nesse quesito. Em relação às UBS, o distrito de Marsilac tem o melhor índice de distribuição, e apenas quatro distritos não têm nenhuma unidade. Mas o distrito que é o melhor nos índices das Unidades é o que possui maior número de homicídios, onde ocorrem cinco homicídios a cada 10 mil habitantes. Em relação à educação, para a população infantil, a demanda de atendimento das creches concentra-se positivamente em Guaianases e as pré-escolas têm bom desempenho em Água Rasa e em mais 29 distritos. Em ambas, a região da Sé, no centro da capital, é a que atende menos crianças. Os acervos de livros infantojuvenis, cinemas, museus e teatros concentram- se nos distritos da Consolação, Barra Funda, Sé e República, respectivamente. Dos 96 distritos de São Paulo, 36 não têm nenhum acervo de livros infantojuvenis (direcionado para jovens de 7 a 14 anos), 58 distritos não possuem cinema, 59 não têm museus e 51 não possuem teatros. Foi feita uma lista com os 34 piores distritos de São Paulo. Os cinco primeiros mostram a região do Brás, Brasilândia, Tremembé, Cachoeirinha e Cidade Ademar.