O Programa Universidade para Todos (ProUni) ajudou 64% de estudantes bolsistas a garantirem emprego com carteira assinada, além de assegurar que 85% deles estejam empregados, sendo que 72% atuam na área de formação. É o que mostra a pesquisa “O ProUni e seus egressos: Uma articulação entre educação, trabalho e juventude”, da doutora em Educação Fabiana Costa, que entrevistou 150 egressos do Programa em São Paulo, capital. De acordo com a análise, o Programa representou novas perspectivas de ampliar o conhecimento, as relações sociais e as chances de inserção no mercado de trabalho.“O que demonstra a possibilidade de ter emprego formal com carteira assinada, direitos trabalhistas e estabilidade”, explica Fabiana, que estuda o ProUni desde 2006, quando realizou mestrado e escreveu o livro “ProUni: O olhar dos estudantes beneficiários”. Antes da graduação, 85% dos egressos já trabalhavam, muitos para ajudar em casa. Oriundos de famílias de baixa renda e com pouco estudo, representam um avanço da chamada “nova classe C”. Seus pais pouco estudaram: 33% das mães têm Ensino Fundamental incompleto, sendo 39% delas donas de casa. Já os pais, 39% não conseguiram terminar o Ensino Fundamental e 24% são aposentados.
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