Pesquisa mapeia principais dificuldades das ONGs da Grande SP e Baixada Santista

Por: Thaís Iannarelli
23 Setembro 2016 - 17h30

Pesquisa realizada pela Fundação Salvador Arena com organizações não governamentais que atuam nas regiões da Baixada Santista e Grande São Paulo aponta que 46% delas têm média ou fraca estrutura organizacional e 50% têm dificuldades para se comunicar com o público de interesse de forma efetiva. As ONGs pesquisadas movimentaram mais de R$ 40,4 milhões em 2015, sendo 66% deste valor repassados por meio de convênios com os governos municipal, estadual e federal, 15% de doadores individuais, 10% de empresas e fundações, 7% do Programa Nota fiscal Paulista e 2% por meio de incentivos fiscais.

Sérgio Loyola, responsável pela pesquisa e gerente de projetos sociais da Fundação Salvador Arena, conclui que os resultados refletem a necessidade de profissionalização no terceiro setor brasileiro. “A maioria das ONGs pesquisadas está sobrecarregada no atendimento e sem tempo e para capacitação adequada. Os métodos utilizados não são eficazes e influenciam na captação de recursos, área em que 72% delas têm fraca ou média capacidade para atuar”, explica.

O estudo revela ainda que 55% das entidades captam recursos de maneira emergencial e, quando há um plano para captar, os resultados não são avaliados de modo técnico. “Falhas como estas podem comprometer o atendimento aos usuários e a sustentabilidade da ONG”, ressalta Loyola.

A pesquisa também analisou a estrutura institucional e organizacional das ONGs e apontou que 20% estão sem planejamento estratégico adequado ou atualizado e 35% afirmam não terem participação efetiva da diretoria na captação de recursos.

O estudo foi feito entre os dias 17 e 22 de junho deste ano com 25 entidades sem fins lucrativos que recentemente aceitaram participar dos cursos gratuitos oferecidos pela Fundação Salvador Arena nas áreas de Gestão Profissional e Sustentabilidade Financeira. “O objetivo é oferecer oportunidades para que essas ONGs possam se reestruturar e aprimorar os serviços oferecidos com autonomia e profissionalismo. Além disso, os cursos estimulam a troca de experiências entre os participantes e estimula o trabalho em rede”, finaliza Loyola.

Fonte: Fundação Salvador Arena

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