Mara Gabrilli não se intimida diante de desafios. A vida lhe impôs muitos, outros ela foi buscar. “Gosto de transformar”, afirma a deputada federal, publicitária, psicóloga, colunista de revista, empreendedora social, ex-secretária municipal e ex-vereadora, 46 anos, que ficou tetraplégica em 1994 por causa de um acidente que quase lhe custou a vida. Passou cinco meses internada – dois em respirador artificial – e recebeu uma nova condição: a impossibilidade de se mexer do pescoço para baixo. Quando os médicos lhe disseram que ela tinha 1% de chance de voltar a se movimentar, ela disse: “Um não é zero. Tenho muito trabalho a fazer!”
Fundou, em 1997, a organização não-governamental Instituto Mara Gabrilli com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos brasileiros que têm uma deficiência. O IMG promove projetos esportivos e culturais, pesquisas para cura de paralisias e o Desenho Universal. Destaque para o projeto Cadê Você?, que localiza pessoas com deficiência em comunidades carentes e fornece atendimento com equipe multidisciplinar.
No âmbito político, Mara vem desenvolvendo dezenas de projetos em infraestrutura e mobilidade urbana, educação, saúde, transporte, cultura, trabalho, entre outros, que trouxeram mudanças fundamentais para as pessoas com deficiência, mas que, no fim das contas, beneficiaram a toda população. “Uma cidade melhor para quem é cego, idoso ou cadeirante, fica melhor para todos. Além disso, somos consumidores potenciais.”
A rica experiência de vida e toda a energia com que Mara Gabrilli superou barreiras contagiam o público em uma palestra repleta de motivação e que aborda os aspectos potenciais da convivência com a diversidade humana em diversos contextos, como empregabilidade, mobilidade urbana, acessibilidade, educação, esportes, saúde, qualidade de vida, cultura, lazer e turismo.
Mara ainda esclarece os aspectos envolvidos na preparação de empresas, organizações, centros de ensino e serviços públicos para atender as novas legislações sobre acessibilidade e inclusão social. Desde 2004, por força do Decreto Federal 5.296, todas as cidades brasileiras, com seus serviços e estabelecimentos, devem se adequar às normas de acessibilidade. Além disto, a Lei de Cotas (Lei 8.213 de 1991) estabelece a obrigatoriedade de contratação, para empresas com mais de 100 funcionários, de colaboradores com deficiência em seus quadros de funcionários.
A palestra dura cerca de 50 minutos, mais 30 minutos para questões do público. O objetivo é levar à reflexão e provocar a atitude das pessoas diante de desafios e frustrações que surgem no cotidiano - como complicações no trabalho ou de relacionamento - assim como ampliar a visão sobre o mundo e combater preconceitos, valorizando o potencial humano.
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