Sancionado no último dia 20 de maio, o novo Marco Legal da Biodiversidade busca regulamentar o acesso ao patrimônio genético e seu conhecimento tradicional associado no Brasil. O Marco que entrará em vigor em novembro, 180 dias após a sua publicação no Diário Oficial, sugere grande conquista em relação a preservação das riquezas naturais brasileiras.
"Quando falamos no Marco Legal da Biodiversidade, devemos considerá-lo também um estímulo à valorização do conceito das florestas em pé. Isso porque ao usarmos de maneira sustentável os recursos naturais, ampliamos patrimônio genético e estimulamos as buscas por novos ativos para as indústrias farmacêuticas, cosméticas, alimentícia, químicas, agrícolas, entre outras. " disse Thiago Terada, Gerente de Responsabilidade Social Corporativa da Holding Sabará.
Para Terada fica claro também a relação direta com o Protocolo de Nagoya, "Hoje, 54 países já ratificaram o acordo e isso significa que o acesso à biodiversidade entre essas nações será mais controlado e rigoroso. E, por sermos o país mais rico em biodiversidade do mundo, a partir do momento que adotamos uma regulamentação melhor, retomamos a responsabilidade de liderar este tema, como feito Nagoya na assinatura deste protocolo."