Moedas sociais de comunidades brasileiras entram na era digital

Por: Thaís Iannarelli
13 Outubro 2016 - 20h12

Criadas para funcionar como instrumento de pagamento alternativo ao Real e fomentar o crescimento da economia local em comunidades carentes por todo o Brasil, as chamadas moedas sociais agora são virtuais e movimentadas por meio de telefones celulares. Nomes como Palmas, Cocais, Palmeira, Maracanã, Dendê e outras que eram usadas em forma de cédulas de papel foram incorporadas no aplicativo E-Dinheiro, desenvolvido pela plataforma de serviços financeiros digitais Moneyclip.

Com apenas um ano de atuação, a empresa já opera comercialmente em parceria com 65 bancos presentes em 18 estados e tem um contrato de exclusividade com o Banco Nacional das Comunidades para levar a iniciativa em breve às outras 48 instituições que fazem parte dos 113 membros filiados ao grupo. A entidade estima que circulem atualmente no Brasil mais de R$ 500 mil em moedas sociais, com uma estimativa de 350 mil pessoas fazendo uso delas.

O aplicativo proporciona o uso das chamadas moedas sociais em transações financeiras por meio de telefones celulares. Para isso o usuário final não precisa ter internet, conta bancária e nem cartão de crédito. Além de pagar as compras realizadas nos bares, supermercados e todos os tipos de estabelecimentos, o aplicativo permite ainda o envio e recebimento de recursos financeiros e cobranças entre usuários da plataforma.

O diretor da Moneyclip, João Bosco Santana De Lima informa que, a operação com as moedas sociais além de um negócio rentável é também uma grande ação de responsabilidade social. “O aplicativo  proporciona a inclusão financeira de pessoas que não tem acesso ao sistema bancário tradicional, auxilia no gerenciamento dos pequenos comerciantes e tem um forte componente de educação financeira na medida em que mostra aos usuários quanto e como ele está gastando em áreas como saúde, educação. Lazer, vestuário e outras. Assim as pessoas começam a aprender a fazer um melhor controle do uso do dinheiro”, disse.

Fonte: Observatório do 3º Setor

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