Inovação um caminho para o voluntariado nas empresas

Por: Revista Filantropia
01 Março 2012 - 00h00
Vivemos em um tempo em que as pessoas, principalmente os jovens, buscam ser livres e autônomos em todos os âmbitos de suas vidas, como: social, familiar e profissional. É dentro desse contexto que as empresas vêm buscando talentos para ter um diferencial competitivo no mercado. Este diferencial é a força da inovação.
Entretanto, tal inovação vai além das competições econômicas, ganhando destaque e força na coletividade, criada em espaços onde pessoas compartilham conhecimento e permitem um novo formato de organização social. Nesta forma de fazer acontecer, a cooperação e a confiança ganham espaço.
Mas, o que isso tem a ver com o voluntariado coorporativo? Tudo! Um programa de voluntariado se sustenta quando as pessoas sentem-se pertencentes a ele; quando suas ideias e aspirações são incluídas e avaliadas, há espaço para colaboração, possibilitando inspiração e, consequentemente, inovação.
O voluntariado nas empresas pode ser utilizado para o desenvolvimento da autonomia das pessoas, independentemente de cargos, salários e funções. Isso porque ser voluntário é uma das atitudes mais livres do ser humano. No voluntariado, é a soma das liberdades individuais que proporciona as mudanças sociais transformadoras para a sociedade.
Ter coragem para arriscar em um programa de voluntariado empresarial significa abrir espaço para levantar ideias e para trabalhar em colaboração. É uma opção seguir caminhos diferentes, dando vez ao surgimento de ideias inovadoras, culminando em um grande grau de impacto, inclusive na cultura organizacional. Aprender fazendo, e fazendo diferente, pode colaborar para a inovação em outras áreas e projetos da empresa. O voluntariado pode ser um ótimo caminho para isso.
Por isso, é importante estar atento ao discurso e à prática, principalmente porque ainda existe em nosso tempo uma corrente muito forte que reverencia a necessidade de hierarquização, do individualismo, do comando – execução. A colaboração requer um trabalho em nós mesmos, aprendendo a escutar e a posicionar-se. Quando não conseguimos, a tendência é voltarmos ao modelo hierárquico. Estamos sempre entre a corrente da integração e a individualização.
Avaliar como estamos promovendo o voluntariado em nossa empresa e definir estratégias colaborativas pode ser um caminho para acreditarmos em nós mesmos e nas pessoas, propiciando um desenvolvimento constante, culminando numa mudança de cultura, em que a inovação esteja baseada na confiança e na doação.

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