Com vistas à Copa do Mundo e preocupada com a exposição que um evento desse porte proporciona aos segmentos mais jovens, a Andi, em parceria com o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e a Presidência da República, publicou o ‘Guia de referência para a cobertura jornalística – Grandes Eventos Esportivos e os Direitos de Crianças e Adolescentes’. O documento, além de propor orientações para os comunicadores, também apresenta iniciativas desenvolvidas para garantir os direitos de meninos e meninas brasileiros.
Veet Vivarta, secretário executivo da Andi, destaca em entrevista à Adital que o Guia é um documento amplo e que busca também contextualizar e orientar os profissionais de imprensa brasileiros e estrangeiros sobre a realidade da infância e adolescência no Brasil.
"Além de oferecer uma visão objetiva e prática era preciso dar o contexto. Os eventos esportivos são cobertos por profissionais que precisam de elementos de contexto sobre a realidade de crianças e adolescentes. Assim, buscamos dar um panorama amplo da realidade em que esta faixa etária está posicionada”, explica.
Vivarta avalia positivamente o papel dos jornalistas na denúncia das violações de direitos e pede que a cobertura mais social da Copa não arrefeça com o início dos jogos, pois é justamente nesse momento que a atenção precisa ser ampliada.
"O que vimos é que a cobertura não está focando só no futebol, mas indo para além da pauta esportiva. Dentro de um debate social mais amplo, houve atenção aos direitos das crianças e adolescentes em várias matérias, principalmente sobre exploração sexual ao redor dos estádios, problema potencializado com a Copa. Esse tipo de cobertura não deveria esfriar com o início do Mundial, pois o problema está aí para quem quiser ver. O foco nos direitos das crianças não pode ser deixado de lado, pois o risco aumenta com a chegada dos turistas, muitos deles homens solteiros, jovens e com propensão ao uso de álcool”, alerta.
Além das orientações aos profissionais de imprensa, o Guia oferece um capítulo à ‘Agenda de Convergência Proteja Brasil’, iniciativa coordenada pela Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente em parceria com atores da sociedade civil e poder público. Essa articulação deu origem ao Plano Estratégico de Ação, que está sendo aplicado nas 12 cidades-sede e que, posteriormente, também poderá ser usado em várias modalidades de eventos de grande porte, sejam eles esportivos, políticos, religiosos ou culturais.
O secretário executivo da Andi destaca que o trabalho que está sendo realizado nas cidades-sede por meio dos Comitês Locais de Proteção de Crianças e Adolescentes, com a aplicação dos Planos Integrados de Proteção - documentos que elencam as ações, equipamentos, serviços e profissionais disponibilizados pelas administrações públicas locais para o desenvolvimento do programa protetivo –, é um grande esforço para que o legado da Copa do Mundo seja positivo.
"Só o fato de se estruturar mecanismos que podem ser aplicados em outros eventos já é um avanço importante e consistente, mas precisamos chegar ao final da Copa para avaliar se o legado deixado é considerado de densidade. Também precisamos ver para além da Copa e saber como estão os mecanismos de garantia de direitos no dia a dia das cidades, pois é preciso que isso se mantenha”, aponta.
Vivarta denuncia que um grande problema detectado no cotidiano de várias cidades é a situação precária dos Conselhos Tutelares, que estão abandonados por muitas prefeituras e carecem de equipamentos, de carro, de sede e de todo tipo de suporte para funcionar e atender adequadamente à população.
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