Entre os dias 24 e 29 de janeiro, a capital venezuelana, Caracas, sediou o capítulo Américas do Fórum Social Mundial policêntrico deste ano. De acordo com a organização, o evento reuniu aproximadamente 80 mil inscritos em 2 mil atividades. Brasil, Venezuela e Colômbia foram as delegações mais numerosas e os eixos temáticos se dividiram em: Poder, política e lutas pela emancipação social; Estratégias imperialistas e resistências dos povos; Recursos e direitos para a vida: alternativas ao modelo civilizatório depredador; Diversidades, identidades e cosmovisões em movimento; Trabalho, exploração e reprodução da vida; e Comunicação, culturas e educação: dinâmicas e alternativas democratizadoras. Apesar de a organização ter cumprido à risca o programa, não faltaram reclamações ao governo venezuelano, que segundo alguns deu mais suporte à autopromoção – na imagem do presidente Hugo Chavez – que propriamente à estrutura do fórum. A sexta edição do FSM iniciou em Bamako (Mali/África), de 19 a 23 de janeiro, e o próximo evento acontece em Karachi (Paquistão/Ásia), com data a definir.