Metodologia que mede se as nações utilizam os recursos e benefícios do oceano de maneira sustentável dá nota 66, de 100, para o Brasil. O país ficou um ponto acima da média global, sendo melhor avaliado nos quesitos “oportunidades de pesca artesanal” e “armazenamento de carbono”. Os resultados da edição 2013 do Índice de Saúde do Oceano (OHI) foram divulgados e o Brasil foi aprovado - mas sem muito louvor. Em uma escala de 0 a 100, o país ganhou nota 66 na metodologia - que avalia se as nações utilizam os recursos e benefícios do oceano de maneira sustentável -, conquistando o 87º lugar, em um ranking de 220 posições. Para chegar a este resultado, o Índice - aplicado colaborativamente por cientistas, universidades, organizações sem fins lucrativos e agências governamentais de diferentes partes do mundo - avaliou mais de 200 Zonas Econômicas Exclusivas (ZEE), em 10 quesitos: águas limpas; armazenamento de carbono; biodiversidade; economia e subsistência costeira; identidade local; oportunidades de pesca artesanal; produtos naturais; proteção costeira; provisão de armazenamento; e turismo e recreação. As ilhas Heard e Mcdonald, região deserta do Oceano Antártico que faz parte da Austrália, foram as mais bem pontuadas no ranking, com 94 pontos, seguidas pela Ilha Saba, que fica no Caribe e integra a Holanda (90 pontos). Na outra ponta do ranking, Guiné Bissau teve o pior desempenho (41 pontos), seguido por República Democrática do Congo e Libéria, ambas com nota 42 na avaliação.
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