Elaborando um projeto de voluntariado

Por: Revista Filantropia
01 Março 2010 - 00h00

Ações planejadas e organizadas podem garantir o sucesso do trabalho voluntário. No entanto, muitas atividades sociais se iniciam para resolver problemas emergenciais. Na urgência de solucionar algo, nem sempre o plano é seguido à risca, o que compromete os resultados.

Ao desenvolver uma série de projetos e trocar experiências com grupos de voluntários, detectamos que projetos estruturados têm grandes possibilidades de obter êxito. Vários deles reúnem algumas características que podem ser sintetizadas nas seguintes etapas: motivação, convocação, diagnóstico, elaboração do projeto, ação, reflexão, registro e continuidade. Apresentaremos alguns procedimentos que podem ser acompanhados como um fio condutor à elaboração de projetos de voluntariado. No entanto, é a realidade local que determinará a necessidade de pular algumas ou reforçar outras fases.

Motivação

Entre tantos atores e cenários, o interesse em iniciar ou participar de um projeto de voluntariado geralmente parte da identificação com a causa, ou da necessidade de responder a uma demanda da sociedade. Há também casos em que a inquietude inicial brota durante uma atividade ou pela compreensão da própria experiência de vida.

A motivação depende do grau de consciência que a comunidade tem diante dos problemas comunitários. O importante é manter o grupo motivado do início ao fim do projeto. Para isso, é fundamental que todas as etapas sejam construídas coletivamente e que cada um conheça o seu papel e saiba como participar.

Convocação

Para reunir um grupo, é preciso convocar. Convocar é convidar, chamar, informar, conquistar o interesse e o apoio, integrar e comprometer a comunidade em torno de um só objetivo.

É verdade que existem projetos que não comportam um grande número de participantes. Ainda assim, é importante estender o convite para potenciais agentes da ação e para os destinatários.

Diagnóstico

A ação vai depender do diagnóstico. Diagnosticar significa identificar as reais necessidades da pessoa, do grupo ou da organização social que receberá a ação voluntária. É também nesta etapa que se conhece o perfil dos participantes, analisando-se quanto tempo, trabalho e talento os voluntários poderão oferecer ao projeto para que, posteriormente, possam ser considerados no plano de ação.

Recomenda-se que, no diagnóstico, sejam levadas em consideração a opinião e a necessidade do público que será atendido. A perspectiva dos representantes da comunidade enriquece o processo de diagnóstico participativo. É necessário, portanto, que o tempo e o esforço dedicados a essa etapa sejam proporcionais ao desenvolvimento total do projeto, e que conduzam à ação.

Elaboração do projeto

Antes da ação propriamente dita, é necessário colocar no papel todas as ideias que norteiam o projeto. Essa fase vai ajudar o grupo a ter clareza do processo e do desenvolvimento como um todo.

Ao criar o plano, é preciso responder às seguintes questões: O que é o projeto? Por que fazê-lo? Para que fazê-lo? Para quem? Como criar e executar as atividades? Quando as ações acontecerão? Qual o prazo para cada uma das tarefas? Quem será o responsável pela execução? Quais e quantos recursos humanos, materiais e financeiros estão disponíveis? Há possibilidade de parcerias?

Ação

Momento de realizar a atividade. Chegou a hora de colocar em prática tudo o que foi discutido e planejado.

Reflexão

Refletir é essencial e deve permear todas as etapas do projeto. Sempre que necessário, o grupo deve trocar impressões e ideias para ver se o resultado da ação corresponde ao esperado. Trata-se de uma oportunidade de pensar sobre o que deu certo e os impactos das ações realizadas para poder corrigir erros, valorizar os acertos e, eventualmente, fazer modificações. Pode-se também analisar se as etapas previstas foram cumpridas e se os objetivos foram alcançados.

Registro

A experiência pode ser divulgada, ampliada, analisada, revisada e reeditada se houver o registro das ações realizadas. A partir daí, será formada uma base comum de dados, conhecimento e informação, fazendo com que seja fácil perceber os impactos, os resultados, as dificuldades e as conquistas do projeto.

O material registrado permite melhor comunicação e difusão do projeto. O apoio e a participação de outros estão diretamente relacionados à clareza da informação oferecida e à possibilidade de avaliar o impacto do projeto baseado em dados reais e mensuráveis.

Continuidade

A duração de um projeto varia bastante. No entanto, mesmo para aqueles que duram anos, é necessário pontuar etapas de início, meio e fim, para que seja possível mensurar e comemorar os resultados parciais e seguir adiante.

Reconhecimento e comemoração

Reconhecer e comemorar são procedimentos fundamentais em projetos sociais, mas nem sempre são lembrados. Valorizar, estimular e reconhecer ações de voluntariado são gestos que promovem o comprometimento.

O reconhecimento e a celebração são fundamentais para fortalecer a autoestima dos envolvidos. É o momento de reconhecer o serviço prestado à comunidade e incentivar a participação em novos projetos.

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