Direitos e deveres do voluntário

Por: Heloisa Coelho
01 Março 2008 - 00h00

É superimportante saber que ser voluntário envolve direitos e deveres por parte da pessoa que decide realizar esta atividade não-remunerada, em benefício de outras pessoas ou de uma causa de interesse social ou comunitário. O trabalho voluntário é regulamentado pela lei n° 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, e a primeira responsabilidade que o voluntário deve ter é de escolher um trabalho que venha ao encontro de seus valores, sua disponibilidade de tempo e suas motivações. É fundamental também a identificação com a missão, as metas e atividades da instituição onde exercerá o seu trabalho voluntário.

Diferentemente do que acontece no mercado profissional, em que muitas vezes os interesses pessoais se sobressaem sobre os interesses coletivos, e a competição é quase uma palavra de ordem, o trabalho voluntário é primordialmente um esforço de equipe, em que o destaque individual é o que menos importa. Todas as energias devem estar voltadas para a realização de atividades que visem os interesses daqueles que são atendidos pela ação social desenvolvida. Assim, estar disposto a trabalhar em equipe, cooperando com o trabalho de seus colegas, é uma responsabilidade das mais importantes do voluntário.

Tais habilidades, entre outras que são desenvolvidas informalmente por meio do trabalho voluntário, têm sido percebidas pelas empresas, levando-as a promover e adotar a prática de voluntariado junto a seus colaboradores. Funcionários mais comprometidos, responsáveis, tolerantes, com mais consciência das questões sociais e ambientais, com espírito de liderança desenvolvido e, acima de tudo, com orgulho de trabalhar em uma empresa socialmente responsável, são fatores que vêm contribuindo para tornar o voluntariado empresarial uma tendência cada vez mais em alta no meio corporativo.

Ao mesmo tempo, as atividades das organizações sociais atualmente exigem um aprimoramento constante para que elas possam ser cada vez mais eficazes na realização de suas tarefas. Isso envolve, é claro, toda a equipe que ali trabalha, seja ela formada por voluntários ou não. Portanto, o voluntário deve se mostrar disponível para participar de programas de capacitação e treinamento que contribuam para o aprimoramento de seu trabalho na organização social em que atua.

Se, por um lado, a decisão de se dedicar ao trabalho voluntário traz responsabilidades, não se deve esquecer que quem resolve trilhar esse caminho tem seus direitos. O primeiro é o escolher uma atividade que lhe traga satisfação, conhecendo em detalhes a organização ou o projeto em que vai atuar. Uma vez que já esteja atuando na organização social, o voluntário tem o direito de sentir que seu trabalho faz diferença. E, para isso, precisa ter conhecimento dos resultados, ver seu trabalho reconhecido e valorizado, e executar tarefas adequadas à sua capacidade.

Com o objetivo de difundir essas e outras importantes informações sobre os direitos e deveres dos voluntários, os centros de voluntários, presentes em diversas capitais e cidades do Brasil, atuam há dez anos na orientação de quem quer ser voluntário e na capacitação de organizações sociais para recebê-los. Nestes dez anos de trabalho, foram atendidas centenas de milhares de pessoas e organizações sociais que recebem voluntários.

A atuação dos centros de voluntariado mostra que voluntários comprometidos e organizações preparadas podem construir uma nação socialmente mais justa.

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