Dia Nacional da Adoção: burocracia dificulta processos e impede que crianças ganhem novo lar

Por: Thaís Iannarelli
24 Maio 2013 - 16h10

Apesar de 39.383 crianças e adolescentes viverem em abrigos à espera de serem adotadas, apenas 5.215 estão habilitadas para adoção. Isso representa menos de 15% do total, ou apenas um em cada sete meninos e meninas nessa situação. Isso acontece porque a Lei Nacional de Adoção, de 2009, enfatiza que devem ser esgotadas todas as possibilidades de reintegração com a família natural antes de a criança ser encaminhada para adoção. Entretanto, a busca pelas famílias e as tentativas de reinserir a criança no seu lar de origem podem levar anos. Segundo juízes, diretores de instituições e outros profissionais que trabalham com adoção, esse fator faz com que a criança perca oportunidades de ganhar um novo lar. As informações são da Agência Brasil, referentes a maio de 2012. No Brasil, quase 30 mil casais estão na fila da adoção, número bem maior que as mais de cinco mil crianças e adolescentes já cadastrados a espera de um lar. Ainda assim, o processo emperra na exigência dos futuros pais. Uma barreira difícil de ser superada ainda é a adoção de irmãos. Apenas 18% aceitam adotar irmãos, e 35% dos meninos e meninas têm irmos no cadastro. A lei determina que, caso a criança ou adolescente tenha irmãos também disponíveis para adoção, o grupo não deve ser separado.

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