O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) comemorará no dia 1º de março próximo o primeiro Dia Mundial de Zero Discriminação, para celebrar os direitos humanos sob a perspectiva de uma vida produtiva, plena e digna. No Brasil, estima-se que mais de 718 mil pessoas entre 15 e 49 anos vivam com HIV, sendo que aproximadamente 150 mil não sabem que estão infectadas. A discriminação afeta as pessoas em diversas áreas de sua vida e deixa as pessoas mais vulneráveis ao vírus. “A discriminação leva pessoas a evitar o teste, por medo de ostracismo da sociedade. A discriminação leva à violência e sabemos que houve uma recrudescência da violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais nos últimos tempos”, afirma Georgiana Braga-Orillard, diretora do UNAIDS no Brasil. Para o dia mundial de Zero Discriminação, a borboleta foi escolhida como símbolo da transformação. A campanha #zerodiscrimination está sendo difundida pelas redes sociais desde o início de fevereiro, com sucesso em vários países do mundo.
www.unaids.org.br