Heródoto Barbeiro reúne habilidades nas áreas de ensino,
comunicação e sustentabilidade para atuar em prol da sociedade
Conhecido pela carreira no jornalismo, atuando como apresentador e radialista, Heródoto Barbeiro já foi professor de história contemporânea, durante 25 anos. Lecionou na Universidade de São Paulo, onde fez licenciatura, pós-graduação e mestrado (em História), e também no Colégio Objetivo. Antes de adentrar o mundo do jornalismo, Heródoto ainda cursou a faculdade de Direito e, por fim, jornalismo, na Faculdade Cásper Líbero.
Após ter se envolvido no mundo da política, como candidato a deputado federal, Heródoto se afastou dessa área e passou a atuar mais fortemente no setor social, com políticas públicas voltadas às áreas de educação, cidadania e preservação do meio ambiente. Seu trabalho é desenvolvido na Sociedade Ambiental Amigos de Taiaçupeba (SAT), onde possui uma Reserva Particular de Patrimônio Ambiental.
Na década de 1970, estreou na TV Gazeta, em um programa que aliava jornalismo e educação. Participou da criação da rádio CBN, onde foi âncora e gerente de jornalismo. Passou 17 anos na TV Cultura, apresentando diversos programas – entre eles, o Roda Viva, em dois momentos diferentes: entre 1994 e 1995 e, depois, entre 2009 e 2010. Atualmente, Heródoto trabalha na Record News como âncora e editor chefe do Jornal da Record News.
Em entrevista à Revista Filantropia, Heródoto fala sobre o papel da comunicação, a atuação da SAT e seu interesse pela área ambiental e educacional.
Revista Filantropia: Com sua ampla experiência na área de comunicação e jornalismo, como você analisa a importância da grande mídia para o desenvolvimento da sociedade como um todo?
Heródoto Barbeiro: Sem os meios de comunicação, a democracia não poderia se instalar nem perdurar nas nações. O conhecimento, a aproximação dos povos, o combate à desigualdade, o apoio aos Direitos Humanos e a denúncia de genocídios também se concretizam através dos meios de comunicação.
RF: Como você começou a se envolver com questões ambientais, até começar a fazer parte da Sociedade Ambiental Amigos de Taiaçupeba?
HB: Primeiramente, foi através de coberturas jornalísticas e por meio de contato com ambientalistas. Depois, associei-me à Sociedade Ambiental Amigos de Taiaçupeba (SAT). Hoje, sou proprietário de duas reservas ambientais (RPPNs) em Taiaçupeba, no Estado de São Paulo.
RF: Qual é o seu papel na instituição, hoje? E como a organização atua?
HB: Em dois vetores. Um é o da educação, por meio do envolvimento de jovens em atividades de preservação dos mananciais do Alto Tietê. O outro se dá através de denúncias para órgãos ambientais responsáveis pelo cumprimento da lei. A missão da SAT é organizar e coordenar a comunidade para a implantação de políticas públicas, cujo objetivo é a melhoria contínua das condições para a defesa do meio ambiente, difusão da cultura educação, assim como a preservação dos mananciais e o desenvolvimento sustentável.
RF: Como você analisa, atualmente, as informações repassadas às crianças e adolescentes com relação à importância da preservação do meio ambiente e da sustentabilidade? As escolas cumprem este papel?
HB: As escolas participam de atividades, como feira de Ciências Ambientais, concursos de redação, exposições de arte dos mananciais, escoteiros, e outras atividades ao longo do ano.
RF: Recentemente você aderiu à campanha “Eu sou carbon free”. Qual é a importância de pessoas com visibilidade e influência aderiram a tais causas? Você acha que acaba incentivando outras pessoas a fazerem o mesmo?
HB: Sim, o fato de trabalhar com mídia dá alguma visibilidade. Algumas pessoas me conhecem, portanto, tento passar para o movimento o meu comprometimento com o meio ambiente, demonstrando que todos podem fazer o mesmo.
RF: Olhando um pouco para a atuação das organizações não governamentais como um todo, como você vê o impacto do trabalho delas para o desenvolvimento social e sustentável da sociedade?
HB: São vitais. Sem elas, a destruição como um todo no Brasil seria ainda maior. Algumas são criticadas por ignorância ou má fé, mas sobrevivem e prestam um serviço fundamental.
RF: Se você pudesse escolher uma prioridade (em termos sociais) dentre as carências que requerem investimentos no Brasil, qual seria?
HB: Sem dúvida seria a de implantar um sistema educacional eficiente, abrangente, agradável e com o envolvimento de toda a sociedade.
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