Combate à extrema pobreza avança, mas erradicação da miséria será mais complexa e demorada do que sugerido pelo governo

12 Março 2013 - 15h58

Recentemente a presidente Dilma Rousseff anunciou a ampliação das transferências de renda às famílias mais pobres que constam do Cadastro Único do Governo. Com a mudança, essas pessoas receberão repasse complementar para que a renda per capita de suas famílias alcance ao menos R$ 70 por mês – patamar abaixo do qual são consideradas extremamente pobres pelo governo. A alteração segundo o governo, permitirá que 2,5 milhões de brasileiros se somem aos 22 milhões de beneficiários do Bolsa Família, que ultrapassaram a linha da pobreza extrema nos últimos dois anos. Porém, segundo especialistas, mesmo que o Cadastro Único passe a cobrir todos os brasileiros que hoje vivem na pobreza, sempre haverá novas famílias que se tornarão miseráveis. O valor de R$ 70 por mês também é discutido. Em 11 das 18 capitais monitoradas pelo Dieese, R$ 70 não garantem nem a compra da parte de uma cesta básica destinada a uma pessoa. Em São Paulo, seriam necessários R$ 95,41 para a aquisição.

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