O fortalecimento da organização social em comunidades indígenas e a disseminação de noções de políticas públicas voltadas à garantia de direitos dessa parcela de brasileiros são os principais ganhos com a implementação do Programa Conjunto de Segurança Alimentar e Nutricional de Mulheres e Crianças Indígenas, apontados por lideranças de diversas etnias. Para garantir que as ações tenham sustentabilidade e sejam multiplicadas em outras comunidades, representantes do governo brasileiro e da Organização das Nações Unidas (ONU) assinaram em 28 de maio, durante evento que marcou o encerramento do programa, uma carta de intenções para dar continuidade aos trabalhos. O objetivo é transformar as boas práticas em políticas públicas que serão implementadas a partir do ano que vem. O programa, desenvolvido pelo governo brasileiro em parceria com a ONU, foi executado entre 2010 e 2013 nos municípios de Benjamin Constant, São Paulo de Olivença e Tabatinga, todos na região do Alto Rio Solimões, no Amazonas; e em Dourados, em Mato Grosso do Sul. O Programa Conjunto de Segurança Alimentar e Nutricional de Mulheres e Crianças Indígenas faz parte de uma série de iniciativas financiadas por meio do Fundo para o Alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e apoiadas pela ONU. Ao todo, desde 2007, foram financiados 130 programas em 50 países.
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