A vez da "moda ética"

Por: MBiasioli, Instituto Filantropia
06 Setembro 2019 - 00h00

Independentemente da área de atuação, muitas organizações não governamentais têm apostado em produtos como roupas, calçados e acessórios, desde que tenham sido fabricados com matéria-prima sustentável, mão de obra regular e, preferencialmente, por pessoas da própria comunidade atendida.

Ao mesmo tempo, aumentou o interesse de grifes em associar seu nome a essas iniciativas, seja produzindo e revertendo parte das vendas para a ONG apoiada, ou patrocinando ações de qualificação profissional para o público-alvo das entidades.

Os itens costumam ser apresentados em lojas virtuais próprias ou em plataformas especializadas no Terceiro Setor.
Há ONGs que vão ainda mais longe, conseguindo exposição a partir de parceria com varejistas em lojas físicas, a exemplo da Gerando Falcões, que recebe 10% do valor arrecadado com as camisetas exclusivas “No Poser – Seja você mesmo”, produzidas pela Polo Wear e vendidas nas 131 lojas da marca no Brasil.

Com unidades em Poá (SP), Vila Prudente (zona leste da Capital paulista) e Maceió (AL), a ONG fundada pelo empreendedor social Edu Lyra atua em estratégia de rede, em periferias e favelas, com projetos focados em esporte e cultura para crianças e adolescentes, e qualificação profissional para jovens e adultos.

Organização social que também está se beneficiando da “moda ética”, a paulistana Por-1-Sorriso tem tirado vantagem do ambiente virtual por meio da plataforma E-Shop Social, onde é possível encontrar itens como a camiseta feminina “Beijos, Abraços e Sorrisos”.

A instituição promove ações principalmente em comunidades extremamente carentes e com pouco acesso à assistência, como populações ribeirinhas e indígenas, quilombolas, moradores do sertão nordestino, povoados em condição de miséria no continente africano e comunidades urbanas carentes.

Sediada no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, a ONG Pipa Social também tem conseguido ótimos resultados com a “moda ética”, promovendo a qualificação profissional de empreendedores de baixa renda, inclusive dentro dos morros cariocas, com o objetivo de gerar transformação social.

A organização reúne e conecta esses talentos para a confecção de produtos criativos como roupas, bijuterias, linha para casa e acessórios, como a Bolsa de Palha de Taboa, feita de palha trançada em fibra natural de milho com finalização de flores confeccionadas em crochê. Além das vendas pelo site, a Pipa Social conta com duas lojas físicas.

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