7 Pecados que atrapalham o caminho do Terceiro Setor

Por: Rigeria Salado
01 Setembro 2006 - 00h00

Informação? Recursos financeiros? Capacitação da equipe de administração? Gestores qualificados? Idéias inovadoras? Ações bem planejadas? O que será que falta para que uma entidade ligada ao setor social consiga cumprir seus objetivos, receber o apoio e o voto de confiança dos parceiros e da população atendida, ser reconhecida por seu trabalho de qualidade, ampliar seus projetos e ter um plano gestor exemplar?

Essas são perguntas muito freqüentes entre todos os envolvidos com ações solidárias tanto no Brasil quanto em outros países, principalmente agora, na era da revolução social em que vivemos.

É senso comum, entretanto, que ingredientes como profissionalismo, ética, transparência, respeito, responsabilidade e criatividade não devem faltar de maneira alguma na receita da missão de uma organização e, tampouco, no preparo dos programas e na apresentação das atividades aos interessados. Com mais de 276 mil entidades sem fins lucrativos em atividade espalhadas por todas as regiões brasileiras, segundo o IBGE, somente devem permanecer exercendo suas funções as organizações que primarem pela qualidade – um processo de seleção natural.

Após cinco anos acompanhando experiências ligadas ao Terceiro Setor, a equipe de profissionais e conselheiros da Revista Filantropia chegou a uma lista de falhas que podem ser as responsáveis pelo fracasso de muitas ações sociais no país. Para que o número de projetos de sucesso aumente, é preciso eliminar os sete pecados do Terceiro Setor: arcaísmo, digressão, sofisma, inércia, amadorismo, prepotência e anonimato. Mas como isso é possível?

ARCAÍSMO
A evolução dos tempos

Adaptação. Essa é a ferramenta mais eficaz contra o arcaísmo, bastante presente no setor social atualmente. Muitas entidades, principalmente as mais antigas ou tradicionais, têm receio de seguir idéias inovadoras para não se descaracterizarem frente aos parceiros e ao público. No entanto, o fato de não se modernizarem, não evoluírem e manterem a mesma estrutura física ou de gestão por muitos anos, às vezes desde a fundação, pode comprometer suas ações.

As idéias do cientista Charles Darwin em sua Teoria da Evolução, desenvolvida no século 19, podem ser transpostas para o Terceiro Setor com base no Darwinismo Social, que favorece a compreensão de que o que caracteriza a sobrevivência de uma espécie não é a força e o poder, e sim a sua capacidade de adaptação.

Seguindo essa linha de pensamento, Rodrigo Baggio, diretor executivo do Comitê para a Democratização da Informática (CDI), diz que “é necessário adaptar-se sem perder valores e princípios diretamente ligados às suas missões. Somente sobrevivem as ONGs que conseguem se adaptar com planejamento, eficiência, qualidade e medição de resultados”. E completa: “É bom investir em consultorias na área de gestão, ter transparência, auditoria, balanço social, sistematizar projetos e estabelecer redes de colaboração. As tecnologias da informação e comunicação também são ferramentas muito importantes para a evolução das ONGs por meio de bancos de dados, sites, malas-diretas, comunicados, newsletters etc. Precisamos nos apropriar mais dessas ferramentas”.

A Associação Saúde Criança Renascer, com sede no Rio de Janeiro, tem um trabalho de reestruturação familiar com famílias e crianças atendidas pelo Hospital da Lagoa, atuando em cinco áreas: saúde, moradia, renda, educação e cidadania. E, para driblar o arcaísmo, “a equipe do Renascer participa sempre de workshops, fóruns, cursos de capacitação e encontros, a fim de estar sempre informada sobre o setor cidadão. Aplicamos esses conhecimentos em ferramentas como bancos de dados, capacitação de voluntários, planilhas de análise e resultados”, conta Maibi Rodrigues, coordenadora de comunicação da entidade.

Mariana Velloso, coordenadora de captação da mesma associação, dá sugestões para que outras organizações também eliminem esta falha: “É importante estar apto e aberto para mudanças, acompanhar a modernização tecnológica, social e governamental e não perder seu objetivo principal, a causa”.


DIGRESSÃO
Na mira certa

Para tudo na vida necessitamos de um objetivo, uma direção, um foco. É muito difícil conseguirmos alcançar metas sem antes termos estabelecido algum plano diretor que nos guie para aquele ideal e por aquelas idéias.

Com o setor social ocorre o mesmo. Sem um foco, a entidade acaba cometendo o pecado da digressão, quando se distancia das suas questões inicialmente defendidas. Passa a atuar em várias áreas e, muitas vezes, acaba comprometendo a sua própria identidade por não ser fiel à sua missão e visão.

“Para que o projeto se viabilize e atenda aos seus objetivos, antes de tudo a missão tem de estar clara. Muitas vezes a entidade acha que sua missão está clara, mas não está, e aí começam os problemas”, conta Tatiana Piccardi, co-fundadora e vice-presidente da Associação Helena Piccardi de Andrade Silva (AHPAS), entidade de São Paulo especializada em oferecer transporte gratuito a crianças e adolescentes carentes em tratamento contra o câncer. Esse serviço garante a continuidade do tratamento e aumenta as chances de cura dos pacientes, preservados pelo desgaste da locomoção e com reserva de disposição e energia. Nesse caso, o foco é bem claro. “A idéia, como se vê, é simples e pontual. Essa é a ação central da AHPAS, sua razão de ser”, completa.

A criação de ações dispersas, que não estão relacionadas à área de atuação da organização em questão, pode desestabilizar as relações com os parceiros, além de prejudicar a realização de atividades e projetos sociais. A digressão é detectada quando a prioridade da entidade não é mais a razão para a qual ela foi criada, quando há incoerência entre as atividades complementares da organização e a sua atividade principal, ou quando os recursos humanos estão sobrecarregados de outras atividades que não fazem parte das finalidades principais da organização.

Para a advogada e especialista em Terceiro Setor, Laís de Figueirêdo Lopes, “a falta de foco pulveriza competências, segmenta as ações e enfraquece a identidade da organização. Com isso o desenvolvimento das atividades fica prejudicado, especialmente pela dispersão de recursos”. Entretanto, pode-se evitar que uma entidade cometa tal erro “afunilando a missão da organização, definindo o foco por escrito e o utilizando como parâmetro para a tomada de decisões. Ferramentas de planejamento estratégico, monitoramento e avaliação das atividades, quando incorporadas na cultura institucional, também contribuem para evitar a digressão”, explica Laís Lopes.

SOFISMA
Transparente por dentro e por fora

Quando se pergunta para parceiros, população atendida, voluntários, público em geral e até para funcionários o que eles gostariam de ver em uma organização social séria e de respeito, na maioria dos casos a resposta é uma só: transparência em suas ações.

A prestação fiel de contas é a responsável por dar credibilidade à entidade e aos seus gestores, além de arrecadar votos de confiança e intenções de apoio material, financeiro e ideológico. É a partir do cumprimento dessa exigência que se pode avaliar a idoneidade de todos os envolvidos com a causa.

Por definição, a palavra sofisma (do grego sóphisma, do latim sophisma) – que significa raciocínio capcioso, feito com intenção de enganar; argumento ou raciocínio falso, com alguma aparência de verdade – teve origem no século 14 em meio às discussões dos filósofos da época. No entanto, esse conceito continua muito atual e pode ser aplicado perfeitamente ao Terceiro Setor quando encontramos casos de entidades que apresentam ausência de transparência e falsidade nas parcerias e projetos, não dizem a verdade e escondem erros ou pontos negativos.

“Entidades que não possuem maior nível de controle, tais como conselho fiscal e/ou auditoria independente, são mais vulneráveis ao sofisma”, aponta o advogado Ricardo Monello. Ele também destaca que “diversos problemas podem advir dessas situações, sejam eles de ordem social (projetos), econômica, contábil, captação de recursos e manutenção das atividades, sem mencionar os reflexos jurídico-judiciais”.

No entanto, é possível coibir esse erro, como acontece com a ONG Gotas de Flor com Amor, localizada na capital paulista. “Sempre procuramos ter uma clareza nas ações e chamar o parceiro para conhecer a organização e acompanhar seu desenvolvimento de perto. Abrimos nossas contas, mostramos o que de fato somos”, enfatiza Denise Robles, presidente da organização. E quanto ao setor social, revela que “somente com essa clareza conseguiremos o vínculo de confiança necessário para que as parcerias se sedimentem e um parceiro envolvido acaba futuramente trazendo toda a sua rede de parcerias, formando alianças estratégicas que são sempre muito importantes para as organizações sociais”.

Hoje, muitas associações filantrópicas já se preocupam com a transparência de suas ações e utilizam vários canais, como eventos, publicações, sites, entre outros, para divulgar os resultados de seus balanços sociais. Para garantir essa postura ética, “todo gestor do Terceiro Setor deve agir com muito zelo e probidade administrativa, que deverá ser adotada como cultura da entidade, envolvendo todos os membros, colaboradores e voluntários”, acrescenta Monello.

INÉRCIA
Caminhando e seguindo a missão

Geralmente, quando pensamos em inércia, lembramos da Primeira Lei de Newton que diz: “Todo corpo tende a continuar em seu estado de repouso, ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja obrigado a mudar esse estado por forças impressas sobre ele”. Fazendo uma analogia com este princípio da física, podemos perceber que as entidades sociais que cometem a inércia são aquelas que correm atrás de parcerias, têm idéias e tentam se movimentar de alguma forma, mas por algum motivo não conseguem colocar seus projetos em prática ou, até mesmo, não atingem seus objetivos.

A inércia, no entanto, pode ser classificada em virtude e pecado, segundo Ader Alves de Assis Jr., gerente de marketing e mobilização de recursos do Fundo Cristão para Crianças: O essencial para tornar a inércia uma virtude é ter foco e não se desviar dele por outras necessidades que aparecem ao longo do trabalho. E pode se tornar um pecado quando a organização está desconectada da tecnologia social praticada pelo mercado. Isso a torna incapaz de desenvolver e implementar seus objetivos na prática”.

O Serviço Assistencial Médico Alimentar (Sama) funciona desde 1969 em Bragança Paulista, interior de São Paulo, e atua como abrigo para crianças e adolescentes encaminhadas pelo Conselho Tutelar e Juizado da Infância e Juventude local. Ao longo desses anos, a entidade conseguiu superar a inércia com muita capacitação, muitos erros, uma boa equipe de funcionários e muita, mas muita energia. Não é fácil fazer monitoramento de todos os projetos, cadastramento e acompanhamento de voluntários e estagiários e, além disso, sempre buscar novas parcerias”, conta Cláudia Guimaro, gestora do abrigo.

A Associação Evangélica Viúvas do Brasil já conta com sete anos de trabalhos em prol de viúvas carentes em Anápolis (GO) e possui bastante dinamismo em suasatividades, pois nem bem coloca seus projetos no papel e já os põe em prática. “Estamos sempre inventando algo, querendo mais e o melhor para as nossas beneficiárias. Antes mesmo do nosso Condomínio de Anápolis estar pronto, e como ele está caminhando bem, já estamos pensando com muito empenho em outros em Caldas Novas e Goiânia. Perseguimos o crescimento em quantidade e em qualidade, sempre, diz Doralice Ferreira Ramos, presidente da organização, referindo-se ao novo projeto da associação que é a construção de 40 casas para viúvas carentes. A previsão é de que o condomínio fique pronto no final de 2007.

Para Ader Alves Jr. a inércia completa, catalepsia, ocorre quando não há um link real entre a missão organizacional e os objetivos dos atores envolvidos nas ações e atividades estratégicas, e a inércia parcial, letargia, compromete o todo, porque além da perda de visão e foco dentro da organização, podemos identificar vários grupos de indivíduos trabalhando isoladamente.

“Tentamos combater a inércia por duas vertentes: de fora para dentro, que os são cursos e a capacitações de pessoal qualificado; e de dentro para fora, por meio da análise institucional, com o objetivo de reescrever a sua história”, afirma Thelma Pascucci Ferrão, psicóloga do Sama.

AMADORISMO
Profissionalismo é tudo

Por meio da capacitação dos funcionários e da equipe de gestores, da articulação em rede, de um planejamento estratégico bem definido e de projetos bem delineados atrelados à missão da entidade, pode-se garantir qualidade integral em todas as relações com parceiros, voluntários, colaboradores e público atendido, o que é imprescindível para o tão almejado profissionalismo social.

Hoje, o setor social tenta se profissionalizar cada vez mais na busca pela credibilidade e sustentabilidade. Está se tornando freqüente a participação de representantes de ONGs em workshops, cursos e eventos empresariais com o intuito de promover a troca de experiência, a cooperação e a divulgação de suas ações, além de obter o conhecimento necessário para a gestão dos negócios filantrópicos. Assim como as empresas devem fazer para se manterem vivas no mercado, as instituições precisam buscar no profissionalismo de suas ações a sua sobrevivência”, destaca Émerson Dátilo, CEO da Synergia Consultoria e Assessoria para o Terceiro Setor, que completa: “Quando se busca um parceiro para apoiar uma causa, é essencial mostrar a ele que a instituição está sendo administrada como uma empresa”.

Em Limeira, estado de São Paulo, a Associação de Reabilitação Infantil Limeirense (Aril) trabalha realmente como uma empresa do setor social. Atende 520 crianças com deficiência mental e física associadas e conta com 133 funcionários, além de mais 20 profissionais cedidos pelos governos municipal e estadual. Tem um sistema de gestão baseado na norma ISO 9001:2000, que contempla como foco principal a necessidade dos usuários e depois quais os requisitos necessários para o melhor desempenho profissional. Além disso, valorizam as doações como investimentos e até criaram o selo Empresa Socialmente Responsável Amiga da Aril.

No combate ao amadorismo, a entidade desenvolveu, ao longo de dez anos, uma lista de oito itens indicada para diretores, administradores e funcionários:

1. Entenda que a entidade é uma empresa como qualquer outra, apenas o seu compromisso é social.
2. Defina a missão da instituição: o motivo da sua existência.
3. Defina a visão: saiba aonde se quer chegar a longo prazo.
4. Defina a política da qualidade: os compromissos com as partes interessadas.
5. Estabeleça a previsão orçamentária.
6. Crie ações de curto, médio e longo prazo.
7. Delegue funções, acredite na equipe.
8. Pesquise, visite, conheça outras instituições.

Para Adalberto Gaib, administrador da Aril, o profissionalismo é fundamental para o Terceiro Setor. “Se uma empresa falir, o prejuízo é para o proprietário. Mas se uma entidade “quebrar”, o prejuízo é da comunidade  atendida. Então, o nosso compromisso com a parte interessada, que é a comunidade, passa a ser de muita responsabilidade. Diante disso, vejo que somos obrigados a sermos os melhores administradores de empresas”, explica.


PREPOTÊNCIA
A união faz a força

No afã de querer resolver todos os problemas ao mesmo tempo, muitas entidades tentam abraçar o mundo, incluindo em suas rotinas diversas atividades que, muitas vezes, não estão relacionadas às suas missões. Com isso, acabam criando projetos sem profundidade e consistência, o que prejudica a qualidade dos serviços prestados à sociedade.

De maneira geral, isso pode ser conseqüência do fato dessas mesmas entidades acharem que são as melhores em suas áreas de atuação e que não precisam de sugestões ou críticas para desenvolver tais programas filantrópicos.

No entanto, há quem destaque que as críticas são importantes para o aprimoramento do setor social. A Instituição Assistencial e Educacional Amélia Rodrigues entende que as críticas sempre ajudam e aceitá-las é uma demonstração de humildade. Toda crítica produz um aprendizado”, afirma Celso de Oliveira Ramos, secretário-geral da organização, que oferece assistência educacional, odontológica, médica e psicológica às crianças e seus familiares de núcleos carentes de Santo André, na grande São Paulo, há 20 anos.

Zélia Therezinha Lopes Mimesse, vicepresidente das Casas André Luiz, acredita que “a prepotência com a centralização do poder enfraquece o todo, que se fragmenta e pode comprometer inteiramente o ideal”. E ainda complementa: “Evidentemente que, achar que é a melhor em suas atividades já é um erro crasso. Nenhum parceiro ou cliente aceita presunções egoístas. Devemos agir compreendendo-nos, dando-nos as mãos, já que trabalhamos pelo mesmo ideal, aceitando as diferenças na necessária troca de experiências”.

Segundo Francílio Dourado Filho, diretor de administração e marketing da Casa da Esperança, de Fortaleza (CE) – entidade que é referência no atendimento a pessoas com autismo e outros transtornos do desenvolvimento e considerada uma das maiores instituições do mundo na sua área de atuação –, para evitar a prepotência, “um bom caminho é o da construção de redes de entidades afins, de modo a permitir o abraçar o mundo de forma mais solidária. Hoje, a Casa está presente em diversos estados do país, pela replicação de seu modelo por entidades parceiras”, conta.

E nessa busca contra a prepotência social, “o importante foi nos conscientizarmos de que embora não conseguirmos resolver todos os problemas da comunidade, buscamos fazer o nosso máximo”, ressalta Celso Ramos.

ANONIMATO
Missão, comunicação, divulgação, visão

Todo mundo sabe que a propaganda é a alma do negócio. E com o negócio social não é diferente. Sem um plano de comunicação bem feito, a entidade pode enfrentar dificuldades para apresentar seus projetos e captar mais aliados e parceiros. A divulgação certa e nos veículos corretos pode proporcionar maior visibilidade para a organização social, ao passo que, com sua ausência, a entidade fica despercebida entre as demais centenas de milhares em atividade que existem no Brasil.

Para Francisco Neto de Assis, presidente da Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote), com sede em Pelotas (RS), manter boas relações com os  meios de divulgação, fornecendo dados e informações precisas e verdadeiras para ganhar confiança e credibilidade, são componentes fundamentais no combate ao  anonimato. Com projetos sérios e auxílio da comunicação por meio de um site muito bem estruturado e de um disque transplante, a entidade já conseguiu o apoio de cem associados, que ajudam em sua sustentabilidade.

É preciso lembrar que “a comunicação sempre foi, é e sempre será o melhor meio de dar visibilidade e credibilidade a um projeto social e, conseqüentemente, isso ajuda na captação de recursos”, destaca Márcio Zeppelini, consultor em comunicação para o Terceiro Setor e editor da Revista Filantropia.

Seguindo essa mesma linha de raciocínio, “o ideal é que a organização primeiro desenvolva seu plano de marketing e comunicação e depois estabeleça as parcerias, porque visibilidade ajuda, mas não sustenta nada”, afirma Fernando Credidio, consultor organizacional em Terceiro Setor e presidente do conselho de direção da ONG Parceiros da Vida. Ele explica como é a estrutura de comunicação da entidade: “As ferramentas que utilizamos são as mesmas disponíveis para as empresas, ou seja: assessoria de imprensa, publicidade e propaganda, relações públicas e marketing de relacionamento, entre outras. O que fazemos é integrá-las, estrategicamente, em um plano de comunicação bem estruturado”.

E nem sempre é necessário muito dinheiro para a elaboração de projetos de comunicação de sucesso. É possível firmar parcerias com agências de comunicação que prestam serviços gratuitamente para o Terceiro Setor, contar com o apoio de profissionais voluntários ou, ainda, estagiários. Segundo Credidio, são necessários apenas dois ingredientes para a boa divulgação de uma entidade: “seriedade e uma marca forte”.

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