Instituto Ayrton Senna lança relatório para mudanças na educação

Por: Thaís Iannarelli
07 Dezembro 2016 - 14h12

Seis áreas prioritárias para transformar a educação na América Latina são analisadas no relatório “Construindo uma Educação de Qualidade: um pacto com o futuro da América Latina”, lançado pelo Instituto Ayrton Senna e Diálogo Interamericano. A partir da junção de indicadores que mostram os desafios para melhorar o ensino na região, o relatório aponta também iniciativas positivas para inspirar soluções e propõe uma agenda transformadora, que incentiva os países a construir pactos conjuntos com toda a sociedade.

O diagnóstico e as soluções têm seis eixos: educação infantil, excelência docente, avaliação de aprendizagens, novas tecnologias, competências socioemocionais e financiamento sustentável.

“Esse é um trabalho importante para países como o Brasil, pois temos grandes déficits de aprendizagem e a falta de equidade penaliza ainda mais os mais pobres; ao mesmo tempo, ainda precisamos olhar mais seriamente para o que o século 21 exige, ou seja, é um grande desafio”, afirmou Viviane Senna, que integra a Comissão para a Educação de Qualidade para Todos. “O relatório foi um trabalho feito a muitas mãos, e mostra que podemos avançar se tivermos ações coordenadas. Temos que somar esforços, pois todos podemos nos envolver nesta tarefa de garantir oportunidades reais para o desenvolvimento pleno dos estudantes”.

Os dados mostram uma porcentagem muito alta de alunos com nível de aprendizagem abaixo do mínimo esperado e desempenho nacionais inferiores aos demais países, até mesmo daqueles com renda menor do que os da região. Apesar deste contexto, há iniciativas positivas. O Brasil, por exemplo, é destacado pelo relatório como exemplar em ao menos dois eixos: avaliação de aprendizagens e estabelecimento de metas para o avanço na qualidade da educação por meio de um pacto social, como o Plano Nacional de Educação (PNE).

“As metas e avaliações são centrais para alinhar as expectativas de aprendizagem, e é importante garantir às comunidades educativas capacidade para utilizar os dados gerados em favor da educação”, defendeu o diretor-executivo da Comissão para a Educação de Qualidade para Todos, Ariel Fiszbein.

Fonte: IAS

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