Celebrando a excelência, premiando a Criatividade

Por: Instituto Filantropia
04 Julho 2014 - 16h56

Mais uma vez, o Mobiliza – Prêmio Brasileiro de Captação de Recursos, identificou e premiou iniciativas brasileiras de mobilização de recursos inovadoras e criativas, além de indivíduos que atuaram, como voluntários ou funcionários, para atingir metas de captação.
Criado em 2009, o prêmio integra o Global Fundraising Awards, criado pela organização inglesa The Resource Alliance, e no Brasil é realizado pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR) e pelo Instituto Filantropia. Os objetivos do Mobiliza são reconhecer e premiar ações de captação de recursos das organizações, fornecer uma plataforma para compartilhar inovações, melhorar práticas e contribuir para a aprendizagem no setor, reunir a comunidade brasileira de captadores de recursos e inspirar vencedores nacionais a competirem em uma plataforma global.
Os vencedores do Prêmio Mobiliza no Brasil concorrem ao Global Fundraising Awards, que reúne vencedores dos prêmios locais de vários países.
Conheça agora os cases dos seis vencedores da edição 2014 do Mobiliza – Prêmio Brasileiro de Captação de Recursos.

Categoria: Campanha Inovadora

primeiro lugar: Comitê para a Democratização da Informática
Campanha: CDI no Skoll Social Entrepreneur’s Challenge
Em Setembro de 2013, o CDI foi selecionado para participar da Skoll Social Entrepreneur’s Challenge, uma colaboração entre Skoll Foundation, Huffington Post e Crowdrise. Neste desafio, 57 ONGs internacionais tiveram um período de nove semanas para captar o máximo de doações possíveis através da plataforma de crowdfunding Crowdrise. As cinco organizações com os maiores valores de recursos captados iriam ganhar prêmios adicionais, entre US$ 50.000 e US$10.000, pela Skoll Foundation. As doações seriam feitas através do site Crowdrise, com valores entre US$10 e US$10.000. O CDI entrou no desafio com três estratégias principais: 1. Mobilizar a sua própria rede nacional e internacional; 2. Utilizar celebridades e artistas para que mobilizassem os seus fãs; e 3. Fazer parcerias com empresas locais para que mobilizassem seus funcionários.
A equipe do departamento de Desenvolvimento Institucional focou o seu trabalho no desafio durante estas nove semanas, e envolveu todos os funcionários da matriz do CDI no Rio de Janeiro e nas demais regionais no Brasil, para que estes se tornassem fundraisers através do site. Na primeira semana, 20 funcionários criaram seus perfis e começaram a mobilizar a família e os amigos. Uma página do Facebook foi criada para divulgar a participação no desafio, e pequenos “teasers” (imagens com frases curtas e instigantes) foram postados todos os dias para garantir uma mobilização contínua através das redes sociais. A segunda estratégia foi utilizar celebridades para divulgar a causa do CDI. A atriz Maitê Proença e o comediante Fabio Porchat elaboraram vídeos curtos falando sobre o CDI e o seu trabalho. Além disso, o artista plástico brasileiro Vik Muniz doou 20 obras fotográficas no valor total de $100.000. A terceira estratégia foi a de realizar parcerias com empresas locais para que mobilizassem todos os seus funcionários a doarem pequenos valores. Empresas como a Generali Brasil Seguros, a Renaissance Executive Forum e a Nasajon Sistemas conseguiram mobilizar significativos recursos para a campanha. O CDI terminou o desafio em terceiro lugar geral, com um valor total captado de $ 227.945,00. Além disso, recebeu um prêmio adicional de $30.000 da Skoll Foundation. O CDI vê a participação neste desafio como uma grande conquista na área de captação de recursos e na área de comunicações, sendo a mais bem-sucedida organização brasileira na campanha.
A captação de recursos no CDI sempre foi realizada de maneira mais tradicional: aplicações para editais e parcerias com empresas ou órgãos públicos. Nos anos 2011 e 2012, como resultado da crise econômica mundial, o CDI presenciou um decréscimo significativo de suas parcerias e de seu orçamento anual. Em 2013, a organização foi levada a uma redução de seu corpo de colaboradores e à diminuição do número de projetos executados. A participação no Skoll Social Entrepreneur’s Challenge foi uma excelente chance para mudar o panorama da ONG. Todas as três estratégias do desafio foram inovadoras para a organização, que até então nunca havia trabalhado com doações de pessoa física. A ideia de utilizar a rede nacional, internacional, celebridades e um artista plástico, junto a parcerias com empresas para mobilizarem seus funcionários, foi uma estratégia totalmente diferente para captar recursos. Como resultado do desafio, o CDI está desenvolvendo um sistema de doação por pessoa física a ser implementado em 2014.
Durante as nove semanas, foram identificados vários riscos para o sucesso potencial do CDI. Um deles seria o foco da equipe de Desenvolvimento Institucional no desafio Skoll. No início, o plano era que a equipe priorizasse esta campanha dentre outros trabalhos e responsabilidades. Posteriormente foi identificado que isso prejudicaria o desempenho da organização em outras demandas, e foi contratado um freelancer para liderar a comunicação e as relações com a imprensa. A partir daí, a divisão do tempo entre as tarefas e a priorização aconteceu de forma mais satisfatória. Um segundo risco relacionado à campanha era a multiplicidade inicial de estratégias, resultando na perda de foco. Para preveni-lo, o comitê executivo desenvolveu as três estratégias anteriormente mencionadas. Todos os planos de ação teriam que ser relacionados minimamente a uma destas estratégias. O impacto final foi plenamente alcançado, uma vez que a organização obteve extremo sucesso em algumas das estratégias.
O maior desafio que o CDI encontrou foi o de conseguir pequenas doações de múltiplos públicos. Nesse esforço, o CDI conseguiu poucos doadores que ofertaram valores altos (entre $ 5.000 e $ 10.000). Para o próximo desafio, seria interessante mapear e identificar outros públicos. Também foi um desafio coordenar a mobilização da rede, das empresas e de celebridades com poucos recursos humanos. Para um novo momento, na execução de campanha similar, seria importante focar em formadores de opinião, empresas e membros da Rede CDI com alto potencial de mobilização.

Categoria: Campanha Inovadora

segundo lugar: Cantinho do Céu - Hospital de Retaguarda
A missão do Cantinho do Céu - Hospital de Retaguarda é proporcionar qualidade de vida a pessoas que foram acometidas por deficiência com sequelas graves, múltiplas e irreversíveis, oferecendo tratamento e acompanhamento 24 horas. O grande objetivo é o de preservar o direito à vida e o respeito ao próximo.
Campanha: Invista em Vidas
A Campanha trabalhava com o conceito “Invista em Vidas. Garantia de Retorno Imediato”, indo diretamente ao ponto que grandes investidores e empresários estão buscando, ou seja, investir e ter um retorno gratificante. A principal inovação da campanha foi conseguir transmitir a missão do Cantinho do Céu, sensibilizando a todos os atingidos pela campanha.
Os objetivos foram arrecadar fundos para transformar a creche Cantinho do Céu - Lar dos Excepcionais em um Hospital de Retaguarda; fazer a passagem da área da Assistência Social para a área da Saúde; fazer com que a instituição se tornasse ainda mais conhecida e respeitada na cidade; aumentar o rol de parceiros e colaboradores orgânicos.
Para conseguir meios de divulgação, em vez de buscar recursos financeiros, buscamos recursos midiáticos e de serviços; como a causa é muito relevante, os veículos e prestadores aderiram com facilidade e a comunicação foi muito efetiva. A ideia funcionou de forma positiva e atingiu seus objetivos. A grande ideia foi mostrar que todas as pessoas têm direito à qualidade de vida e o investimento não se torna apenas financeiro, e sim uma gratidão.
Nunca antes na história da instituição um público tão grande havia sido atingido de maneira tão efetiva, rápida e ­bem-sucedida. Conseguimos transmitir que todos têm o direito de viver com dignidade e respeito. Conquistamos vários parceiros para comunicar e divulgar. Com parcerias de jornais, revistas, outdoors, veículos online e agência de publicidade, conseguimos espalhar a mensagem.
Os recursos necessários para transformar a creche em um Hospital de Retaguarda foram obtidos. Fizemos com que a instituição se tornasse ainda mais conhecida e respeitada na cidade. Aumentamos em 30% os parceiros e os colaboradores orgânicos.
O principal desafio era atingir as pessoas certas da maneira correta, fazendo com que elas se sensibilizassem e aderissem à causa. É difícil falar de mudanças, pois, devido ao sucesso, é complicado traçar o que poderia ser feito de maneira diferente.

Categoria: Campanha Inovadora

terceiro lugar: Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Lavras (Acamar)
Campanha: Plante esta Ideia
A Acamar tem como missão trabalhar para o desenvolvimento do associativismo, usando como ferramenta a reciclagem do lixo e a educação ambiental. O objetivo é sensibilizar e conscientizar a população atendida sobre a importância da coleta seletiva na melhoria da qualidade de vida, geração de emprego e renda.
Em nosso município havia uma carência de na área de arborização urbana. Esta campanha foi desenvolvida com a finalidade de aumentar o número de árvores na área urbana do município, plantar e fazer a manutenção destas mudas e protetores e captar recursos alugando o espaço publicitário nos protetores.
A organização procurou algumas empresas do município e fez uma campanha de doação de mudas. Assim, o patrocinador pagou R$ 20,00 por cada muda plantada. No início, não fazíamos ideia do vandalismo e de acidentes que poderiam destruir os protetores, então o custo de manutenção ficou um pouco maior que o estimado.
No primeiro ano, foram vendidos 100 protetores e arrecadados R$ 2.000,00 por mês durante 24 meses. Com estes recursos, mais um caminhão para a coleta seletiva foi adquirido, e aumentou-se em 15% o volume do material coletado, gerando mais três empregos diretos.
O principal desafio da organização foi convencer o poder público municipal da viabilidade do projeto. O segundo foi contornar o vandalismo.

Categoria: Fundraiser Global

primeiro lugar: Luis Fernando Donadio – Fundação Oswaldo Cruz
Atuo como coordenador do escritório de captação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição que tem como objetivo promover a saúde e o desenvolvimento social, gerar e difundir conhecimento científico e tecnológico e ser um agente da cidadania. Estes são os conceitos que pautam a atuação da Fiocruz, vinculada ao Ministério da Saúde, a mais destacada instituição de ciência e tecnologia em saúde da América Latina.
Minha carreira de captador de recursos começou no ano de 2006, período em que terminava um MBA em Gestão Cultural e atuava como assistente de projetos no Museu da Vida, espaço de divulgação científica da Fiocruz. A tese do MBA dissertava sobre o potencial de captação para Museus de Ciências no Brasil e, ao terminá-la, tive o desejo de aplicar a conceituação acadêmica na prática de uma realidade vivenciada diariamente. Depois de muita solicitação, recebi de minha chefia à época autorização para ter como projeto piloto de captação uma iniciativa do Museu da Vida, chamada: Ciência Móvel.
Era uma grande carreta de divulgação científica que percorreria o interior do país, mas que estava subutilizada por falta de recursos. Abracei a oportunidade e, depois de um ano, chegamos ao nosso primeiro R$ 1 milhão captados para o projeto. A partir deste ponto, o processo não parou. A chefia de então me convidou para implantar um escritório de captação a fim de atender as demandas do Museu da Vida, e os resultados vieram. Fui então convidado para implantar o mesmo escritório para as demandas da Unidade (o Museu da Vida é um de cinco departamentos da Unidade), e os resultados vieram. Fui, então, convidado pela presidência para implantar o mesmo escritório para as demandas Fiocruz (a unidade na qual trabalhava é uma de 16 outras unidades da Fiocruz). E os resultados continuaram vindo.
Em minha opinião, a inovação foi convencer e comprovar o potencial de captação de alguns dos projetos desenvolvidos pela Fiocruz. A inovação foi conseguir quebrar com a lógica das captações apadrinhadas por agentes externos, que vinham e iam sem nenhum compromisso institucional, fazendo os projetos crerem que dependiam das relações desses contatos para acontecerem. Mas considero que a principal inovação tenha sido a experiência de implantar, em uma instituição centenária, um processo profissionalizado de captação, para projetos que antes não se viabilizavam pela falta de recursos e parcerias.
Neste tempo de atuação, tinha quatro objetivos: implantar e consolidar um escritório de captação que não dependesse de alguém, mas que se tornasse um processo estruturante e continuado, com a chegada e saída de pessoas; desenvolver uma metodologia operacional para o trabalho de captação; fomentar internamente a cultura pela busca de parcerias aos projetos desenvolvidos; dar visibilidade externa ao portfólio de projetos da instituição, abertos a parcerias.
No ano em que me propus a começar este projeto, tudo o que eu dispunha como apoio era o meu próprio ânimo. Não fui contrato como captador para iniciar uma experiência de captação; continuei a receber o mesmo salário, equivalente à época ao de um assistente administrativo, não tinha uma equipe, uma mesa, telefone ou mesmo um computador dedicado a este trabalho. O que recebi foi uma oportunidade para praticar meus conteúdos teóricos em um dos projetos do Museu da Vida. E assim o fiz por 12 meses, até que os resultados começaram aparecer e não mais pararam. Hoje, já contratado como coordenador de captação da Fiocruz, coordeno uma área diretamente ligada à presidência da Instituição, com oito profissionais, verbas necessárias, e em pleno processo de expansão.
O crescimento dos anos iniciais foi vertiginoso: da experiência de captação do primeiro projeto, passando pela fase inicial de implantação do escritório, até o desdobramento em diversas outras captações. Porém, mesmo com os bons resultados dos anos iniciais, média de R$ 2 milhões/ano, eu continuava trabalhando sozinho, não porque desejasse, mas por conta da grande resistência institucional para novas contratações. A alternativa que me surgiu foi a de receber servidores que estivessem “vagando”, à procura de algum setor para se alocarem. Dediquei-me então a desenvolver um plano de capacitação, com encontros semanais sobre captação. E eles aprenderam a captar. Em seguida, passei a fazer encontros mensais para o aprofundamento das questões pertinentes à nossa metodologia de trabalho ( Elaboração de Plano de Captação, Projeto de Venda, Analise prospectiva etc ).
O maior desafio, sem dúvida, foram os entraves políticos. Captação não era algo em nossa agenda institucional até então, logo, as doses de desânimo nos anos iniciais foram muitas. Falta de espaço, estrutura, verba, remuneração. Para o futuro me dedico a estruturar uma área de captação que funcione independentemente das pessoas que passem por ali. Dedico-me a consolidar um modelo estruturado, que siga processos de captação sistematizados, onde cada projeto cumpra um ciclo de vida, independente de que o esteja à frente do mesmo.

Categoria: Voluntário Global

primeiro lugar: Projeto Vincular – Voluntária: Juliana Maria Gomes Carneiro Monteiro
Antes de iniciar o trabalho voluntário, existia dentro de mim um forte desejo de não passar nula pelo mundo. Eu não gostaria de fazer da minha vida o ditado popular: “morre o homem e fica a fama”. Gostaria que o meu ditado fosse: “morre o homem e fica o amor que ele deixou”. É isso que me motiva. Motiva-me o desejo de ter uma vida voltada para os outros, para quando eu morrer tudo aquilo que eu fiz de bem sirva de exemplo encorajador para aqueles que também desejam não passar nulos pelo mundo.
O projeto teve início a partir do desejo de alguns jovens, entre eles eu, de realizar trabalhos contínuos em alguma instituição já existente. A partir daí, o trabalho foi se tornando cada vez mais sério e contínuo. Intitulamos as iniciativas de Projeto Vincular e nos tornamos uma associação sem fins lucrativos. Desde o início coordenei o projeto. Hoje, possuímos uma rede de aproximadamente 2.000 voluntários espalhados em sete cidades do Brasil. Como diretora administrativa voluntária, coordeno todas as atividades desenvolvidas pelo projeto. Dentre outras atribuições e em outras áreas, no ano de 2013, coordenei também a construção de duas casas populares para famílias carentes.
Em dois anos de Projeto Vincular, atuamos em várias áreas. Em todas elas, pude estar à frente da captação dos recursos para as atividades. Casas foram construídas para famílias carentes. Atividades lúdicas, temáticas e educativas foram realizadas com crianças. Foram dadas palestras e dinâmicas para pacientes com câncer. Atividades foram desenvolvidas com idosos e adultos em situação de vulnerabilidade social.
Pude encontrar muitos desafios externos, mas posso considerar os mais difíceis os desafios internos. Muitas vezes, e na maioria delas, as pessoas não entendem o porquê de dar a vida por uma causa social. O mundo hoje nos “obriga” a ter uma vida bem-sucedida. Acho que o desafio mais difícil nasce dentro de você, quando a decisão é de não seguir os preceitos do mundo.

Categoria: Voluntário Global

segundo lugar: Associação de Pais e Amigos dos Tenistas de Ouro Branco – Voluntária: Virginia Porto Leles
Meu papel é ser uma espécie de embaixadora do projeto. Dedico-me voluntariamente e diariamente a este projeto desde a sua fundação porque acredito que é possível conquistar os objetivos propostos utilizando o tênis, que é um esporte disciplinador que exige concentração e estratégia, o que pode influenciar a vida futura das crianças e dos adolescentes participantes. Com o conhecimento que tenho dentro da comunidade, após residir por 35 anos no mesmo local e participar de trabalhos comunitários em várias organizações, associar isto ao projeto faz com que eu consiga conquistar a cada dia melhorias, e veja o brilho no olhar de cada participante que passa também a ser um multiplicador do projeto.
O que me motivou foi o fato de poder levar o esporte para crianças de periferia. No início, voluntariamente recolhi materiais, como raquete, bolas usadas, roupas de tênis e até bananas para o lanche. Eu mesma, como sou tenista, comecei a treinar oito crianças, mas isso despertou o interesse de mais crianças, e também surgiu a necessidade de viagens para competições. Com a ajuda de uma amiga, que é promotora da vara da infância e da juventude, criei a ONG, que foi crescendo e atualmente abriga 50 crianças de risco social, sendo três atletas filiadas ao brasileiro e 22 ligadas ao pró-tênis mineiro.
Inicialmente fui ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), cadastrei o projeto no Fundo da Infância e do Adolescente (FIA), pelo qual é possível captar recursos para projetos ligados à Infância. Além de cadastrar, passei a ser membro do Conselho para captar recursos para os projetos existentes, e permaneço conselheira até hoje. Passei a estudar sobre editais, buscar convênios e consegui apoio de duas importantes empresas de Minas Gerais, além de um convênio com o governo de Minas, que utilizava o esporte para combate ao uso indevido de drogas. Também busquei parceria com uma empresa de São Paulo, ligada à Confederação Brasileira de Tênis (CBT). Buscar sempre novos financiadores é nosso foco, sem jamais esquecer o primeiro tipo de captação, que foram as doações de materiais, raquetes usadas, livros e tudo o que possa contribuir para nosso projeto.
O maior desafio era convencer os patrocinadores e doadores de que era possível utilizar o esporte tênis como ferramenta para melhoria escolar, sabendo que no Brasil, e principalmente em uma pequena cidade do interior de Minas, é difícil despertar o interesse por um esporte que não seja o futebol, principalmente quando este esporte é conhecido pela disciplina e concentração, exigência básica para seguir adiante. Outro desafio grande é mostrar ao patrocinador que vale a pena investir em nosso Projeto e continuar patrocinando a cada ano e até aumentar os investimentos feitos. Demonstrar isso requer conhecimentos nas áreas de responsabilidade social e ferramentas de apoio.

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