Emoções No Ambiente De Trabalho

Por: Maria Iannarelli
10 Novembro 2014 - 23h03

Como lidar com elas e percebê-las na realidade do dia a dia

Dentre os temas construídos neste espaço de reflexão, alguns são tão intrincados na nossa vida e, por consequência, na nossa prática profissional, que, semelhantes a uma colcha de retalhos, surgem na mente a cada novo artigo. Impõem-se, muitas vezes, ganhando espaço para novas reflexões.
Muitos deles são tão introjetados na nossa condição humana, ao mesmo tempo única e intransferível, que merecem disposição para novas constatações.

O pessoal e o profissional.

Qual é a coerência que se espera ao pensar em separar as escolhas individuais: do pessoal e do profissional, por exemplo. Fica a pergunta: elas são mesmo tão individuais? E toda a nossa gama genética, comportamental, social e familiar, que nos induz a determinadas escolhas?
Em que momento da sua vida você escolheu ser o profissional que é hoje? E o seu parceiro(a) para a vida, se é que houve ou há? E a sua cor favorita, surgiu como? E as suas músicas preferidas? E as suas histórias marcantes?
Quais pessoas influenciaram essas escolhas? Que situações o “empurraram” para determinados caminhos?
As suas escolhas estão dando os resultados que você imaginava?

A quantas anda sua autovalorização?

Como anda sua inteligência emocional? Você consegue equilibrar suas emoções da forma como gostaria?
Entende que existem emoções boas e emoções ruins, ou que todas as emoções são necessárias e úteis para todas as etapas e momentos da vida?
Você gosta de estar com você? Considera-se um bom profissional? Uma pessoa “do bem”? O que te falta? O que te sobra?

Qual foi sua mais recente transformação?

Você se considera uma pessoa em formação? Você se lembra da última vez que realizou um sonho que parecia impossível? Conversa consigo mesmo (e responde) para tomar decisões importantes?

Você tem muita dependência de outras pessoas? Outras pessoas são muito dependentes de você?

Você depende muito das opiniões alheias para tomar decisões na sua vida? As pessoas próximas contam com você para tomar decisões? Você é (ou se considera) responsável pela vida de muitas pessoas?

Você tende a responsabilizar outras pessoas pelas coisas que dão “errado” na sua vida? Outras pessoas o responsabilizam por seus problemas pessoais?

Na sua vida, você tende a corresponsabilizar outras pessoas pelo que acontece no seu dia a dia? Permite que outras pessoas o responsabilizem?

considerações

Diferentemente do dito popular, que tal pensarmos em juntar o particular e o profissional e nos vermos como um ser sistêmico, em constante transformação, passível de mudanças de opinião e de sentido para a vida?
Dessa forma, a ampliação do olhar se espalha e espelha nossa vida, dando novos significados para a realização de nossos papéis e seus significantes.
Recentemente, um profissional que tem o olhar mais fechado para a sua formação profissional de base se referiu a um colega como sendo “Bombril”, ou seja, mil e uma utilidades, mas nenhuma específica, como se isso fosse um problema.
Assusta perceber que o olhar restrito não só julga aquele que procura novos horizontes, mas também pode desqualificá-lo. Por que será?
“Narciso acha feio o que não é espelho”?, como escreveu tão bem Caetano Veloso em sua canção. Fica o convite a olhar para o diferente como alguém com quem podemos aprender.
A leveza que traz o respeito às singularidades alheias passa primeiro pelo respeito e pela aceitação das nossas próprias singularidades. Na “edificação” que compõe nossa individualidade todas as emoções e todos os possíveis defeitos têm sua parte na nossa estrutura.
Fato que não é incomum é a tendência à autodesvalorização, ou o seu oposto: uma valorização exacerbada do saber que possuímos. Sábio é aquele que percebe o quanto já aprendeu, valoriza sua cota de dedicação, entusiasmo e luta para chegar aonde chegou, descobrindo que há sempre um mundo de novas descobertas e aprendizados. Consegue, então, ser seguro naquilo que sabe e humilde naquilo que tem a aprender. A arrogância passa ao largo. Não faz parte do seu repertório.
Nesse relacionar-se consigo mesmo e com o mundo novas conquistas são frequentes, pois todas as vitórias são computadas e valorizadas como as mais importantes. O processo de transformação é permanente: o brilho no olhar é a marca, o gosto pelo fazer e viver as coisas simples, sofisticadas, tristes ou alegres que a vida nos traz.
Essas pessoas sofrem porque, muitas vezes, frustram a sintonia mais generalizada de que as coisas não estão bem nunca e em nenhuma instância da vida. Por isso, a confiança em si e no seu jeito próprio de levar as ocorrências precisa ser norteadora. Desanimar e desistir são atitudes mais fáceis.
Pessoas que tendem a se valorizar e a valorizar os outros não têm o hábito de culpar os demais pelos seus fracassos, e não dão poder às outras pessoas para colocá-las em lugar tão poderoso a ponto de reger as vidas alheias, seja no pessoal ou no profissional.
A competência emocional, vista como um processo contínuo e permanente, permite viver melhor nossas emoções, aceitar e respeitar nossos sentimentos.

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