Sustentabilidade na prática

Por: Livio Giosa
01 Maio 2008 - 00h00

Por força do reconhecimento da importância da visão social e ambientalmente responsável, o mundo corporativo começa a avaliar agora a sua atividade sob o foco do desenvolvimento sustentável e suas influências no contexto das suas ações.

Um dos conceitos consagrados de sustentabilidade diz que é o princípio de uma sociedade que mantém as características necessárias para um sistema social justo, ambientalmente equilibrado e economicamente próspero por um longo período de tempo. Alinhar estes três pontos-chaves da visão sustentável das organizações é o desafio constante que vem sendo percorrido, tanto pelo ponto de vista interno quanto externo às empresas.

Para incluir esta percepção, também sob o olhar estratégico, há que se incorporar um quarto fator desta linha de raciocínio: governança e gestão permanentes. Como, então, enquadrar todo este processo no dia-a-dia das empresas?

A Fundação Dom Cabral, recentemente, divulgou uma pesquisa demonstrando que ainda está longe da prática rotineira das campanhas levantadas a caracterização da sustentabilidade no seu negócio.

Também, pudera. Tudo é muito novo, e o processo de conscientização e sensibilização tem de ser pleno, presente e contínuo junto a todos os níveis hierárquicos da empresa.

Por isso, sugerimos às organizações a adoção de um Programa de Sustentabilidade, capaz de abordar e influenciar as suas práticas e atitudes do conjunto de stakeholders envolvidos.

Este programa é dividido em três módulos: “Momento Empresa Sustentável”, voltado para a percepção estratégica da empresa na concepção do seu negócio e junto a todos os stakeholders; “Fornecedores Sustentáveis”, voltado para proporcionar um aprimoramento da empresa e conscientização dos seus fornecedores quanto ao tema; e “Cidadão Sustentável”, voltado para todos os funcionários/trabalhadores da empresa, no sentido de alinhá-los como agentes de transformação para mudanças de atitudes, consumo consciente e práticas efetivas de sustentabilidade.

Assim, novos valores são incorporados às organizações, capazes de influenciar suas camadas de interlocutores da sociedade. A empresa tem força e reconhecimento para isto. Basta dar o primeiro passo e responder ao chamado da cidadania corporativa, com mudanças de atitudes. E aí, sem dúvida, os herdeiros do futuro agradecerão.

Lívio Giosa. Vice-presidente da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), coordenador-geral do Instituto ADVB de Responsabilidade Social (Ires) e coordenador-geral do Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE).

 

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