Como desenvolver uma estratégia de Captação de Recursos

Por: Por Valeuska de Vassimon
01 Novembro 2003 - 00h00
p>Com este tema, o diretor-executivo da organização mundial Resource Alliance, Simon Collings, explicou aos participantes da conferência realizada em São Paulo a importância de as ONGs estabelecerem objetivos a longo prazo.

Segundo ele, a estratégia de captação de recursos deve fazer parte do planejamento global da entidade. Contar com o apoio dos funcionários e voluntários foi outra dica sugerida pelo diretor britânico.

Na opinião dele, com a adoção do plano apresentado em sua palestra, a ONG consegue focalizar as próprias ações; criar sinergia entre as diferentes atividades a que se dedica, além de maximizar o retorno dos investimentos; gerenciar os possíveis riscos e promover sustentabilidade financeira. No entanto, alerta ainda que, antes de iniciar o processo, a instituição precisa comunicar de forma transparente sua missão e objetivos e definir quem será o responsável pela área.

De acordo com a estratégia, há seis etapas a se seguir, lembrando que o processo é dinâmico e requer, portanto, a análise e a avaliação das entidades.

1a fase – Tornar claros os objetivos e necessidades da organização

As ONGs devem se pautar pela própria missão e definir o que querem alcançar nos próximos cinco anos, além das necessidades financeiras para tal, incluindo quanto e em quê irão investir e quais seriam os custos essenciais.

2a fase – Análise interna e externa

A primeira objetiva verificar quais são as atividades mais eficazes e aquelas que não o são. Para tanto, Collings indica alguns instrumentos, como a “Análise Fofa”, que define ameaças, oportunidades, os pontos fortes e fracos, ou a “Análise Pest”, que permite conhecer o ambiente no qual a entidade está inserida, apontando tendências que possam influir no desenvolvimento das ações e atividades.

A análise externa, por sua vez, tem o intuito de compreender o contexto político, econômico, social e as tendências tecnológicas da sociedade, ainda percebendo as ações das entidades com fins parecidos.

3a fase – Gerando idéias

O diretor afirma que é necessário, em tal fase, levar em consideração todas as sugestões de ONGs parceiras e de funcionários e voluntários. As organizações também precisam adaptar idéias do setor comercial e ficar atentas às informações veiculadas nos meios de comunicação sobre ações que podem servir de exemplo.

4a fase – Selecionando o portfólio

Nesse momento, devem-se avaliar todas as atividades oferecidas pela instituição e escolher quais realmente são apropriadas e estão ligadas à missão. “É importante que o portfólio traga, além das atividades que garantem a sustentabilidade da entidade, novas ações e tecnologias, buscando ampliar o número de ações efetivas oferecidas”, diz Collings.

5a fase – Planejando e definindo os recursos necessários

Já aqui, o executivo sugere fazer planos de atividades com cronograma. É preciso que as entidades definam as capacidades que precisam ser desenvolvidas e verifiquem se as ações estão dentro do previsto no orçamento e fluxo de caixa, além de fazer uma análise de riscos com a intenção de antecipar os possíveis problemas que podem ocorrer durante as atividades e definir estratégias de como resolvê-los.

6a fase – Monitoramento

A fase final trata do monitoramento de tudo o que foi realizado até então. Simon esclarece que o objetivo é manter um ciclo de análise constante e utilizar o que foi aprendido no processo: “É preciso buscar metodologias que melhorem as atividades. A organização deve parar por um tempo, mesmo que um ano depois do início desse processo, e refletir sobre tudo isso, principalmente sobre suas ações”.

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