É muito comum o uso do termo “meios de pagamento” quando nos referimos às várias formas possíveis de fazer doações para organizações da sociedade, em especial quando elas são em dinheiro. Eu prefiro chamá-las de “meios de doação”.
Faço essa opção por um motivo simples: doações e pagamento são diferentes.
Um pagamento, de forma geral, impõe uma contrapartida da parte de quem o recebe, seja a entrega de um produto ou a prestação de um serviço. Quem paga sabe que vai receber algo em troca, e quem recebe sabe que tem uma obrigação com quem pagou.
Na doação, isso não existe. A doação é voluntária, quem doa o faz porque quer contribuir com alguma causa e quer gerar impacto. Não há uma obrigação direta de entrega entre quem recebe a doação e quem a faz, e quem doa não é obrigado a seguir doando, nem pode ser questionado se parar de fazê-lo.
Se são diferentes, pagamentos e doações devem ter tratamento financeiro diferente também. Doações devem ser identificadas como tal, ter incentivos que as estimulem e meios próprios ou adaptados. Infelizmente, como veremos em alguns casos, não é isso que acontece no país.
São várias as maneiras pelas quais as organizações podem receber doações:
Esses sete são os principais e mais utilizados meios de doação no Brasil. Poderíamos listar outros, como o código QR, o pagamento por aproximação (NFC) etc., que atuam como mecanismos para levar o doador ou doadora a um meio de pagamento, e também são bem importantes.
Para finalizar, não podemos deixar de falar do meio de doação que está chegando, e tem tudo para alavancar consideravelmente as doações no Brasil: o PIX.
Criado pelo Banco Central e lançado em novembro de 2020, o PIX funcionará como um meio de doação instantâneo. Quem doa poderá fazê-lo a qualquer momento do dia, em qualquer dia da semana, utilizando de qualquer dispositivo seu que estiver cadastrado no PIX - e a instituição receberá a doação no mesmo instante.
Como não depende de cartão de crédito ou débito, o PIX poderá transformar doadores indivíduos que querem contribuir, mas não tinham como. Se realmente “pegar” no Brasil, será um grande aliado das instituições para alavancar as doações e tornar nosso país ainda mais solidário. Torcemos por isso.
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