Os ingredientes de uma boa “pizzada”!

Por: Conselho Editorial
01 Julho 2005 - 00h00
Não deve ser comum restaurantes e lanchonetes do Planalto Central venderem pizza a seus clientes. Primeiro por ser um prato “exaustivamente servido” em CPIs e em outras investidas governamentais e, majoritariamente, por constituírem os “ingredientes” da receita, ainda que sejam apenas um “orégano” para dar mais sabor aos estrupícios de mais um governo metido em corrupção na história do Brasil.

Severinos deliciando-se de pizza aqui... publicitários acolá... A verdade é que a população registra novamente altíssima taxa de insatisfação com o governo. Talvez não seja com Lula, mas, sobretudo, com o desfalecido sonho de ver um Brasil livre da corrupção.

Há quem diga que o maior de todos os achaques do país seja a ineficiência da educação ou da saúde, outrem dirá que o sistema político atual é inócuo. E infinitas serão as teorias e soluções para trazermos à realidade um cenário sem mazelas e salutar.

Entre tais conjecturas, vale destacar três grandes vilões da locomotiva nacional que atravessa séculos de pura inércia do Poder Público.

O primeiro, e certamente o maior deles, é a corrupção. Do Oiapoque ao Chuí, recursos destinados à assistência social ou ao desenvolvimento do país afortunam pequenos principados, regidos por apenas um coronel detentor de algum nome conhecido na política brasileira. Orçamentos milionários à educação ou à saúde viram ações milagrosas dos que recebem e quase nada fazem por uma óbvia insuficiência orçamentária.

Paralelamente a isso, soma-se um estúpido e ineficaz sistema tributário, que onera o PIB, prejudica a balança comercial, transpõe porcentagens absurdas ao erário e estabelece margens absolutamente amplas e descongestionadas à sonegação.

Empresários desobrigados de tantos impostos produzem mais e reinvestem na própria produção, gerando empregos – realidade constatada em diversos países que simplificaram a bancarrota fiscal.

Para apimentar esse fracasso administrativo – que padece ainda sob um arcaico sistema presidencialista – a burocracia e obscurantismo enraizado na maioria das repartições, e seus respectivos funcionários públicos em todas as esferas do governo, travam a máquina pública gerando imensa lentidão no processo de desenvolvimento econômico, social, político, cultural e, principalmente, humano do país.

Em vez de trazer à população um referendo absolutamente inútil, dada à imensa maioria estar de acordo com o desarmamento – especialmente os cidadãos de bem – por que não promover uma respeitosa repetição da votação de 1993: Presidencialismo ou Parlamentarismo?

O Brasil é uma máquina de arrecadar impostos e o contribuinte, ao quitar sua parte, deveria estar fazendo uma pseudo-doação à maior entidade pseudo-filantrópica que se possa imaginar: o governo. Afi nal de contas, o Terceiro Setor só é tão grande porque não temos um Primeiro atuante ou, no mínimo, eficiente.

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