A poluição atmosférica já é a quarta causa de morte prematura no mundo, respondendo por 2,9 milhões de óbitos somente em 2013, conforme relatório divulgado no início de setembro pelo Banco Mundial e pelo Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde (IHME, sigla em inglês). O problema custa à economia mundial US$ 225 bilhões por ano. Ao Brasil, a despesa chega a US$ 4,9 bilhões anuais. Se for considerada a mortalidade decorrente da poluição nos lares, principalmente resultante do uso de combustíveis sólidos para calefação ou cozinha, o total de vítimas sobe para 5,5 milhões no mundo. Somente no país, 62,2 mil pessoas perderam a vida em 2013 por problemas provocados pela poluição atmosférica. O país que apresenta o maior número de vítimas é a China, com 1,6 milhão de mortes provocadas pela poluição no período analisado. O relatório do Banco Mundial também mostra que a concentração de ozônio à qual a população mundial está exposta cresceu 8,9%, com diferenças marcantes entre países. Houve aumento de até 20% no Brasil, na China, na Índia, no Paquistão e em Bangladesh. Já nos Estados Unidos e na Indonésia, o índice registrou queda.
