Gerando relações sustentáveis

Por: Marcio Zeppelini, Thaís Iannarelli
07 Outubro 2015 - 12h11

Atualmente, nada mais nada menos do que 7 bilhões de pessoas convivem no Planeta Terra – usufruindo (e explorando) seus recursos naturais, competindo por seus espaços e adaptando-se às mudanças culturais e ambientais. Para que nossa conexão com o planeta e com os outros seres humanos possa ter menos impacto negativo, não há outro caminho a não ser buscarmos relações sustentáveis em todas as esferas.

A desigualdade social e econômica que se vê no Brasil e em outras regiões do mundo é muito gritante – de acordo com o dito português, infelizmente faz parte da nossa realidade vermos ‘uns com tanto, e outros com tão pouco’; enquanto uns acumulam riquezas, outros lutam pela sobrevivência.

Por outro lado, é também neste cenário que temos visto iniciativas que procuram agregar o valor econômico da produção à tão buscada sustentabilidade das relações humanas: são os negócios sociais, ou empresas sociais, que não visam somente o lucro, mas procuram ampliar o impacto positivo da sua atuação ao atingir mais beneficiados, ao zelar pela cadeia produtiva e ao selecionar seus fornecedores, entre outras ações.

Este modelo relativamente novo de negócio nasceu com Muhammad Yunus, fundador do Grameen Bank e outras 50 empresas em Bangladesh. Em 1976, ele começou a fazer empréstimos pequenos a pessoas pobres, sem exigir as garantias de um banco tradicional – e o resultado percebido foi o empoderamento econômico.

Para ele, a ideia é a de que os seres humanos querem se sentir úteis, e as empresas podem beneficiar pessoas sem necessariamente fazer filantropia, mas maximizando o impacto social de sua atividade econômica. E, para nós, a ideia da sustentabilidade no Terceiro Setor se aproxima de iniciativas como esta: são relações benéficas para todos os envolvidos, cuja premissa deve ser a boa gestão e a transparência.

A tendência hoje, em qualquer setor da sociedade, é o trabalho em redes e a atuação colaborativa – unindo forças para atingir objetivos em prol de alguma causa em comum. É a união que faz a força, e os elos construídos entre as instituições e pessoas são fortes aliados para a construção de uma sociedade mais fortalecida. Saiba mais sobre os negócios sociais nesta edição da Revista Filantropia.

Boa leitura!

 

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