Fechado para reforma

Por: Marcio Zeppelini
01 Julho 2012 - 00h00
29 de junho de 2002, nascia a Revista Filantropia. Com um sonho audacioso em mente – o de “profissionalizar o Terceiro Setor” – eu, meu irmão e o advogado Marcos Biasioli consolidávamos ali um projeto editorial importante para o desenvolvimento brasileiro – porém, ainda simples e inocente.
Com o tempo, pessoas influentes da área foram se juntando a nós: Sergio Monello e seus filhos, Ricardo e Marcelo, Thaís Iannarelli, Marcelo Estraviz, Felipe Mello, Fernando Rossetti, Roberto Ravagnani, Ricardo Falcão, Lívio Giosa, René Steuer, Custódio Pereira, Danilo Tiisel, Michel Freller, João Paulo Vergueiro, Milu Villela, Synésio Batista da Costa, Dal Marcondes, Aron Belinky, Rodrigo Alvarez, Valdir Cimino e tantos outros vieram integrar um time que fortaleceu e criou um nome de respeito para nossa publicação.
Nessa década de vida, diversos foram os movimentos no universo do Terceiro Setor que moldaram e sistematizaram a gestão social no Brasil e, de certa forma, vimos avançar nosso objetivo de intensificar a eficiência das organizações, ensinando-as metodologias administrativas, técnicas de mobilizar pessoas e recursos e atualizando-as sobre legislação e aspectos contábeis.
Claro que, na contramão, existem os do avesso: se querem ensinar a pescar, por que levantam a bandeira da “Filantropia”? Simples: porque se não houver AMOR À HUMANIDADE, significado latu da palavra, não há desenvolvimento social sustentável, não há equilíbrio social, não há qualquer tipo de trabalho altruísta (ou egoísta, que seja) que vá incrementar a sociedade com direitos e dignidades.
Então, em todas as novas metodologias científicas que foram construídas para “ensinar a pescar”, devemos lembrar que só pescamos porque temos fome, e se temos fome é porque estamos vivos. Ou seja: não se pode esquecer que quem “pesca” é o homem, quem ensina a pescar é o homem... e me parece que nesses novos movimentos de sustentabilidade e responsabilidade social simplesmente o AMOR À HUMANIDADE é colocado de lado.
Dez anos se passaram e a Revista Filantropia ganhará um aliado forte: o Instituto Filantropia, e este será o tema do próximo editorial, já com conteúdo e visual totalmente reformados.
Por isso, “fecharemos para reforma” para que, em julho, a nova edição da Revista Filantropia venha fortalecer aquilo que é útil e importante ao Terceiro Setor, com inovações e toques que a deixarão com uma leitura agradável e ainda mais útil, mantendo nossa luta pela disseminação da informação técnica às organizações sociais brasileiras.
Abraços sustentáveis,
Marcio Zeppelini
empresário, escritor e otimista.
[email protected]

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