Juntos, somos mais fortes!

Como já dizia a frase do famoso musical infantil Os Saltimbancos, ressaltando a força e a superação alcançadas pelos quatro personagens principais (burro, gata, cachorro e galinha) quando trabalhavam em equipe, “todos juntos somos fortes”! Tal máxima é verdadeira e eficaz também quando inserida na realidade das organizações sociais.

A criação de uma equipe engajada, integrada e que reúne diferentes perfis de profissionais é um dos principais instrumentos que levam à profissionalização da atuação no Terceiro Setor. O trabalho bem orquestrado realizado por um grupo de pessoas que se completam no dia a dia é ingrediente essencial para o sucesso na gestão.

A matéria de capa desta edição trata deste assunto, abordando formas de montar equipes de profissionais e voluntários que trabalhem em prol da causa e de um bem comum, sem deixar de lado a capacitação e a profissionalização para isso. E, claro, o bom relacionamento interpessoal é um dos requisitos mais importantes para esta receita dar certo.

Em recente palestra realizada em São Paulo, Patch Adams, psiquiatra que ficou famoso após ter sido representado por Robin Williams no cinema, afirmou que as principais agruras vivenciadas pelas pessoas são resultado da solidão, e que o ser humano precisa de outras pessoas ao seu redor para sobreviver e viver bem, de forma saudável.

E sem dúvida temos visto que isso é verdade e supera o âmbito do nosso dia a dia – não só criamos relacionamentos nas nossas rotinas de trabalho e círculos de amizade, mas também precisamos uns dos outros nas relações e nas lutas da sociedade de forma mais ampla.

Vimos então que a união faz, de fato, a força! O povo brasileiro há muito tempo não se mostrava tão unido como agora, lutando e protestando pelos seus direitos, mesmo nesta época de Copa do Mundo no país do futebol – evento que, aliás, gerou mais protestos ainda em prol de causas nobres, como saúde, educação e trabalho decente.

Esperamos que vocês, leitores, saibam sempre reconhecer suas habilidades e apreciar as alheias para que, “estando no mesmo barco” e lutando por causas nobres diariamente nas organizações do país e do mundo, “não tenham nada a temer”, como aprendemos também com Os Saltimbancos!

Boa leitura!