Por Amanda Maciel.
*Por Roberto Ravagnani
O voluntariado é essencial para comunidades religiosas de todos os credos, sendo a base para ações de acolhimento, caridade e transformação social. Em igrejas cristãs, mesquitas, sinagogas, centros ou terreiros, voluntários organizam eventos, apoiam pessoas em vulnerabilidade e mantêm atividades espirituais, refletindo valores como amor ao próximo, preceito que une todas as religiões. Para que essas iniciativas sejam sustentáveis, é crucial que as instituições estejam legalizadas e gerenciem seus voluntários de forma eficiente.
O voluntariado nas igrejas une fé e prática. Cristãos organizam grupos de apoio e eventos beneficentes; muçulmanos distribuem alimentos no Ramadã; judeus praticam a tsedaká(caridade); centros incentivam o apoio ao próximo e terreiros de candomblé e umbanda mobilizam membros para manter tradições. Além do impacto espiritual, essas ações atendem populações vulneráveis, como pessoas em situação de rua ou famílias em crise, especialmente durante eventos como a pandemia, quando igrejas intensificaram a distribuição de alimentos e suporte emocional.
A legalização é fundamental para proteger a instituição e seus voluntários. No Brasil, a Lei do Voluntariado (Lei nº 9.608/1998) exige um Termo de Adesão para formalizar o trabalho voluntário, evitando confusões com vínculos empregatícios. Igrejas legalizadas, com CNPJ e estatuto, garantem segurança jurídica, transparência e credibilidade, facilitando parcerias com ONGs e acesso a recursos públicos.
Uma gestão eficiente começa com clareza nas funções de cada voluntário, evitando sobrecarga e conflitos. Treinamentos capacitam os voluntários para tarefas específicas, como cuidar de crianças ou idosos. Reconhecer o trabalho com agradecimentos ou eventos fortalece o engajamento. Um coordenador profissional dedicado pode monitorar atividades, identificar necessidades e resolver problemas rapidamente.
Igrejas legalizadas e com boa gestão de voluntários amplificam seu impacto. Ações organizadas beneficiam mais pessoas, voluntários se sentem valorizados e a instituição ganha confiança da comunidade. Exemplos incluem parcerias com ONGs e governos em crises, possíveis apenas com uma base sólida de legalidade, profissionalismo e organização.
O voluntariado nas igrejas é uma força poderosa que une espiritualidade e ação social. Para maximizar seu impacto, as instituições devem estar legalizadas e gerir seus voluntários com profissionalismo. Assim, honram seus valores, protegem seus membros e constroem um legado positivo na sociedade.
*Roberto Ravagnani – Construtor de “pontes”. Palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201), Consultor, ESG, Voluntariado, Sustentabilidade.
Esse conteúdo foi originalmente publicado por OngNews, em 07 de Julho de 2025.
Imagine como seria maravilhoso acessar uma infinidade de informações e capacitações - SUPER ATUALIZADAS - com TUDO - eu disse TUDO! - o que você precisa saber para melhorar a gestão da sua ONG?
Imaginou? Então... esse cenário já é realidade na Rede Filantropia. Aqui você encontra materiais sobre:
(certificações, prestação de contas, atendimento às normas contábeis, dentre outros)
(remuneração de dirigentes, imunidade tributária, revisão estatutária, dentre outros)
(principais fontes, ferramentas possíveis, geração de renda própria, dentre outros)
(Gestão de voluntários, programas de voluntariado empresarial, dentre outros)
(Softwares de gestão, CRM, armazenamento em nuvem, captação de recursos via internet, redes sociais, dentre outros)
(Legislação trabalhista, formas de contratação em ONGs etc.)
Isso tudo fica disponível pra você nos seguintes formatos:
Saiba mais e faça parte da principal rede do Terceiro Setor do Brasil: