No voluntariado, o bem-estar é efeito colateral!

Por: Silvia Naccache
11 Junho 2025 - 00h00

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A generosidade, a doação, filantropia e o voluntariado não precisam de datas ou momentos especiais para acontecer. Fazer o bem faz bem e, em um país com tantas demandas e desigualdades, há sempre formas e maneiras de doarmos nosso tempo, nossos talentos e recursos. Ao nos engajarmos em ações filantrópicas e voluntárias, não apenas contribuímos para o bem-estar da comunidade, mas também experimentamos uma profunda sensação de realização pessoal . Afinal, doar não é apenas um ato de altruísmo, mas também uma forma de cuidar de nós mesmos, promovendo nossa saúde física, mental e emocional. 

O ato de voluntariar, seja em pequena, seja em grande escala, transcende a mera ação filantrópica. Ele representa um investimento profundo na saúde e no bem-estar tanto de quem recebe quanto de quem oferece. A pandemia global, com seus isolamentos e distanciamentos sociais, trouxe à tona a importância da conexão humana e os impactos negativos da solidão na saúde física e mental.

Holt-Lunstad (2021), em seu estudo, estabelece uma relação direta entre o isolamento social e a solidão com uma série de problemas de saúde, desde a cognitiva até a física. A pesquisa evidencia que a conexão social atua como fator de proteção contra esses malefícios.

Em contrapartida, o voluntariado emerge como poderosa ferramenta para promover a saúde e o bem-estar. Diversos estudos, como a análise da Mayo Clinic Health System, demonstram que atividades voluntárias, especialmente entre adultos mais velhos, contribuem significativamente para a melhoria da saúde física e mental. A prática regular de voluntariado mantém o corpo e a mente ativos, reduzindo os níveis de estresse e ansiedade e aumentando a sensação de propósito e satisfação com a vida.

A liberação de dopamina durante o ato de ajudar o próximo proporciona uma sensação de bem-estar e recompensa, contribuindo para a redução do estresse e fortalecendo o sistema imunológico. Essa diminuição do estresse, por sua vez, reduz o risco de doenças crônicas como doenças cardíacas, derrame e depressão. Aliás, pesquisas mostram que voluntários apresentam taxas de mortalidade mais baixas.

Além dos benefícios para a saúde individual, o voluntariado desempenha um papel fundamental na construção de comunidades mais fortes e solidárias. Ao doarem seu tempo e talentos, os voluntários contribuem para o bem-estar coletivo, desenvolvem novas habilidades e expandem sua rede social. A interação com pessoas de diferentes origens e a participação em atividades compartilhadas promovem a inclusão e a coesão social.

As pesquisas e censos de filantropia e voluntariado no Brasil têm destacado também o Voluntariado Corporativo como ferramenta e estratégia para melhorar o clima organizacional, o trabalho em equipe, a comunicação não violenta, a criatividade e o bem-estar.

O voluntariado, portanto, não é apenas uma forma de ajudar os outros, mas também um investimento em si mesmo. Ao se dedicar a uma causa que considera importante, o voluntário encontra um sentido para sua vida, fortalece seus relacionamentos e contribui para a construção de um mundo mais justo e solidário.

Diante desse cenário, o convite é para que cada um encontre sua forma de contribuir. Doar e voluntariar são gestos transformadores que podem fazer a diferença na vida de muitas pessoas, até mesmo na sua! 

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