O Núcleo de Pesquisa e Memória da Mulher Negra (Nupemn) do Fundo Agbara realizou uma pesquisa de diagnóstico sobre filantropia e raça no Brasil.
Foram mapeadas mais de 2.000 organizações negras em todo o Brasil, sendo que 834 foram ouvidas, visando traçar um retrato inédito sobre a questão racial na filantropia.
O diagnóstico revelou que 95,2% dessas organizações enfrentam dificuldades de acesso a recursos, mesmo atuando diretamente em territórios vulnerabilizados e lideradas majoritariamente por mulheres negras.
Segundo o documento, “não haverá justiça social sem equidade de raça e gênero, isto posto, sem a potencialização do trabalho comunitário e contínuo desenvolvido pelas organizações negras nos territórios tradicionais, de favelas e periferias. Qualquer iniciativa que proponha rompimento de mecanismos estruturais de produção e reprodução de desigualdades precisa ampliar a participação daqueles que historicamente estiveram à frente das lutas pela emancipação nesse país, ainda que suas condições de sobrevivência se colocassem como mais um obstáculo às suas atuações”.
“A pesquisa escancara a urgência de descentralizar o investimento social privado e reconhecer o protagonismo de quem já transforma o país nas margens do sistema”, complementa a diretora-executiva do Fundo Agbara, Aline Odara.
Para consultar a pesquisa completa, acesse o Diagnóstico acerca de filantropia e raça: Do centro das lutas às margens dos recursos.
Fonte: Agbara
Foto: Freepik
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