Desde os primórdios da humanidade civilizada, ditamos nossas vidas a partir de marcos históricos: “antes de eu casar”, “depois que meu irmão saiu de casa”, “quando fulano era vivo”. Cada grande fato em nossas vidas faz com que nossa história passe a ser outra, como se o mundo desse uma volta a mais naquele momento, cravando um ponto em nossa linha cronológica.
A divisão da vida em pequenos e grandes marcos é objeto de estudo de diversas áreas comportamentais e, inclusive, é cerne de algumas ferramentas administrativas de planejamento, como o logical framework, que propicia a organização de tarefas a partir de marcos originados por diagnósticos.
Os mártires também são marcos da história de uma organização e de um país, e ações são tomadas após pessoas perderem a cabeça. Sem qualquer alusão a Tiradentes, mas o fato é que os líderes (seja de um país ou de uma pequena ONG) só percebem que algo está errado quando pessoas perdem seu posto (no exercício da profissão... ou da vida!). Observar holisticamente o funcionamento orgânico de uma instituição não requer simplesmente “olhos de águia”, mas uma percepção intuitiva, prevendo (e prevenindo) alguma consequência mais drástica.
Metas cumpridas também são marcos que regulam o desenvolvimento de uma pessoa ou de uma organização e são excelente termômetro para verificar o quanto estamos ou não na trajetória que imaginávamos. E até mesmo esses marcos fazem “o mundo dar umas voltinhas a mais”.
No entanto, vale refletir se esse tipo de marco não nos propicia uma acomodação de estado que neutraliza ou até extingue ações para que a transformação ocorra. Por exemplo: “Se eu tivesse carro, passearia com meus filhos”; ou “quando minha ONG receber aquela verba X, passarei a incentivar meus voluntários de forma enérgica”. Percebam que é bem diferente do que dizer: “puxa... depois que comprei meu carro, passei a passear sempre com meus filhos”.
Quase de forma imperativa, condicionamos ações que podem ser feitas hoje como “desculpa” para não sair do lugar, e o que deveria ser consequência passa a ser condição sine qua non.
Metas estabelecem mudanças desejadas
Marcos estabelecem mudanças não necessariamente previstas
Portanto, antes de frasearmos “se fosse assim” ou “quando for assim”, procure antes perguntar “por que ainda não é assim?”
Percebam se em suas metas pessoais ou organizacionais não há algum “se” que limita o alcance de tal objetivo. E elimine-o! Crie rotas alternativas para chegar ao mesmo lugar, lembrando-se sempre que o ótimo, muitas vezes, torna-se inimigo número um do bom.
2010 é um ano de diversos marcos para a minha história pessoal e para a história da Zeppelini. Mas garanto que a maior parte deles se deu ou se dará por metas cumpridas. Quem acompanha a mim ou as ações da Zeppelini e da Revista Filantropia já viram algumas novidades. E garanto: elas só começaram!
Boa leitura.
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