Por Amanda Maciel.
*Tomáz de Aquino Resende
A desinformação e o discurso de ódio deixaram de ser ruídos ocasionais nas redes sociais para se tornarem ameaças concretas à democracia e à vida em sociedade. Nesse cenário, as fundações e organizações da sociedade civil (OSCs) assumem um papel cada vez mais central: construir um ambiente digital mais saudável.
Com sua capilaridade social e credibilidade, essas entidades estão se consolidando como protagonistas na promoção da educação midiática, na checagem de fatos e no fortalecimento do debate público qualificado. Não se trata de censura, mas de educação. O objetivo é fornecer às pessoas ferramentas para identificar conteúdos falsos ou odiosos e participar da esfera pública de forma consciente e construtiva.
A legitimidade do Terceiro Setor nessa frente é inquestionável. Nossa missão não é silenciar vozes, mas dar condições para que a sociedade faça escolhas informadas. O problema da desinformação nasce, sobretudo, da falta de letramento midiático, e é aí que as OSCs atuam de forma decisiva. Ao enfrentar a raiz da questão, fortalecemos os alicerces da democracia sem ferir a liberdade de expressão.
Essa atuação se estende da produção de materiais pedagógicos em escolas e comunidades ao monitoramento de narrativas que violam direitos humanos e à proposição de políticas públicas que cobrem transparência das plataformas digitais. Não é um trabalho simples. Exige financiamento sustentável e envolve riscos, inclusive à segurança de ativistas que se colocam na linha de frente desse enfrentamento.
Não podemos esquecer: a desinformação e o discurso de ódio não são fenômenos abstratos. Eles têm impactos reais, incitam a violência e corroem a coesão social. Ao ocuparmos esse espaço, que é nosso por direito e dever, reafirmamos a defesa da dignidade humana no século XXI.
Promover uma sociedade mais justa e bem-informada é um desafio coletivo, mas o Terceiro Setor está disposto a liderar essa missão.
*Tomáz de Aquino Resende, advogado especialista em Terceiro Setor, Promotor de Justiça aposentado e presidente da Confederação Brasileira de Fundações (CEBRAF).
Esse conteúdo foi originalmente publicado por OngNews, em 04 de Setembro de 2025.
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