Um publicitário passava por um mendigo cego todos os dias de manhã e à noite, e sempre dava a ele alguns trocos. O cego trazia pendurado no pescoço um cartaz com a frase:
"Cego de nascimento. Uma esmola, por favor".
Certa manhã, o publicitário teve uma ideia: virou o letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase.
À noite, depois de um dia de trabalho, perguntou ao cego como tinha sido o seu dia. O cego respondeu, muito contente:
- Até parece mentira, mas hoje foi um dia extraordinário. Todos que passavam por mim deixavam alguma coisa. Afinal, o que é que o senhor escreveu no letreiro?
- Nada demais. Só escrevi algo que as pessoas pudessem sentir.
Ele tinha escrito: "Em breve chegará a primavera e eu não poderei ver as flores".
Quando nos comunicamos tendo como referência somente o nosso próprio universo, a dificuldade em transmitir as reais sensações e necessidades são maiores. Quando se faz uma analogia do seu problema com outro problema daquele que nos ouve, o resultado passa a ser mais eficaz.
Todos os dias precisamos nos comunicar com pessoas de nossa família, de nosso trabalho, amigos ou desconhecidos. Essa comunicação visa sempre algo em troca - conhecimento, reconhecimento, momentos de descontração ou um simples favor.
Se, quando pedir algo a alguém, você fizer com que a pessoa tenha uma sensação parecida com a sua, você terá o que quer de forma mais fácil e rápida. Faça o teste!
Outra forma de "entrar no universo" da pessoa é através do elogio, fazendo com que a pessoa se sinta reconhecida e única.
Veja a diferença:
- Mãe, estou com fome!
- Mãe... vim aqui pensando naquele feijãozinho que só a senhora sabe temperar...
Qual dos pedidos lhe soa mais "apetitoso"? Qual deles será atendido com mais prazer e amor?
Que tal aplicar isso para sua vida toda?
Beijos, abraços e sorrisos,
Marcio Zeppelini
Quer algo de alguém? Elogie! Faça com que a pessoa se sinta reconhecida e única!
Marcio Zeppelini