Muitas empresas querem engajar seus colaboradores em ações de voluntariado. Mas a pergunta é: como fazer para que esta se torne uma prática contínua e prazerosa e que ainda agregue valor ao negócio como um todo? Nesses oito anos de experiência, temos testado diversos modelos de engajamento de público interno em ações de voluntariado e encontramos um caminho que tem apresentado ótimos resultados e merece ser compartilhado.
Um primeiro passo é identificar a causa em que a empresa deseja atuar. Questione-se: temos uma causa clara? Essa causa está relacionada ao nosso negócio? Qual é a realidade que queremos transformar? Em seguida, vale analisar o perfil do público que queremos engajar. Existem diferentes perfis de voluntários. Há pessoas que querem realizar atividades o mais distante possível do seu dia a dia, como é o caso do analista financeiro que vai contar histórias para crianças de um orfanato pelo simples prazer de estar lá. Há também o que não tem tanto tempo disponível, nem interesse em atuar diretamente com uma população necessitada. Neste caso, ele pode aproveitar toda sua expertise em determinado tema para multiplicá-lo em prol de uma ação social. Falando em voluntariado corporativo, essa atuação tende a ser mais motivadora, uma vez que, em um curto período, o voluntário consegue entregar resultados.
O que queremos contar é uma experiência muito positiva que vivemos com o Projeto Dom do Grupo Fleury. A empresa, uma das maiores na área de medicina e saúde do país, procurou-nos com um desejo de gerar impacto positivo na sociedade por meio do voluntariado corporativo. Eles já organizavam internamente algumas ações e projetos, mas estavam em busca de algo novo, que de fato estivesse ligado à estratégia da organização e gerasse maior impacto aos beneficiados. Iniciamos em conjunto uma série de diálogos internos e externos para identificar um caminho que gerasse transformação efetiva na sociedade.
O primeiro passo foi identificar as principais necessidades da sociedade civil na área da saúde. Em seguida, mapeamos as principais demandas de diversas organizações não-governamentais dessa área: do que elas realmente precisavam? E, então, descobrimos que existe uma real necessidade de capacitação de equipe, de melhora de processos e de formação dos profissionais envolvidos com as causas sociais. Em paralelo, fizemos uma pesquisa com as principais lideranças internas do Grupo Fleury para identificar o que eles tinham de melhor a oferecer em questão de conhecimento.
Ao cruzar esses dados, identificamos uma sinergia entre o que o Grupo Fleury poderia oferecer e o que as organizações desejavam. Foi definido, então, um foco de atuação: repassar o conhecimento da empresa sobre excelência em atendimento para aprimorar o trabalho de organizações sociais que atuam na área da saúde. Nessa forma de repassar o conhecimento, vimos ainda uma oportunidade de impactar muito mais pessoas do que simplesmente ajudar pontualmente uma ou outra instituição. Foi então que surgiu o Dom, um projeto de responsabilidade social do Grupo Fleury para capacitar organizações do Terceiro Setor por meio da apresentação de conceitos inovadores de gestão, qualidade e inovação em todos os pontos do processo de atendimento. E como fazer isso? Com o envolvimento de colaboradores voluntários da empresa.
Desde o início, o projeto foi elaborado de forma que pudesse ser tocado essencialmente por voluntários, com pouco ou quase nenhum suporte externo, dando, assim, autonomia aos que quisessem participar. Para facilitar o trabalho dos voluntários, que, em um primeiro momento, eram todos diretores e gerentes da instituição, criamos um plano de aulas com todo o conteúdo a ser discutido, esquematizado nas palestras que seriam dadas às ONGs. E, para garantir que o projeto fosse replicado nas diversas regionais do Grupo Fleury, criou-se um guia com instruções para que a capacitação pudesse ser dada em diferentes locais.
O projeto teve ótimos resultados, superando as expectativas de engajamento de voluntários de diferentes níveis hierárquicos e trazendo melhorias concretas nas organizações sociais por meio de projetos práticos implantados com os conhecimentos adquiridos.
E lembre-se sempre de que ações bem estruturadas e baseadas em um interesse genuíno em fazer o bem trazem benefícios também para o negócio. Seus colaboradores trabalharão mais motivados e engajados ao reconhecerem que a empresa tem uma causa. Aumentará a integração entre áreas e também entre os diferentes níveis hierárquicos da companhia, além de contribuir para a retenção de talentos que se identificam com a empresa e sentem que, de fato, estão fazendo a diferença.
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