A Convenção sobre a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) completa dez anos em 2015, mas ainda não tem incidência relevante nas políticas públicas culturais ou mesmo nas lutas dos grupos ligados à cultura.
A conclusão é da secretária da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), Ivana Bentes. “Algumas peças importantes do debate político não foram apropriadas pelos movimentos sociais, não foram divulgadas o suficiente”, disse.
Segundo ela, os avanços a serem buscados são no sentido de transformar a convenção em uma convenção viva, que possa ser apropriada pelos grupos e que sirva nos embates diplomáticos. Ela citou o caso do Facebook, que retirou da página do MinC, na rede social, afotografia de uma índia com os seios à mostra.
“O Facebook considerou que a foto feria seus critérios de moralidade, o que, para nós, é uma afronta cultural. Então, são pequenos incidentes que deixam muito claro que a convenção pode vir a lastrear e ter incidência nos campos jurídicos, da disputa cultural, na afirmação do imaginário cultural da América Latina."
O Ministério da Cultura abriu uma série de reuniões setoriais do Mercosul Cultural, que inclui países-membros e associados, sobre a proteção e promoção da diversidade cultural, a integração e a gestão colaborativa das políticas culturais do bloco. Ao final, em 18 de junho, haverá o encontro de ministros.
A 3ª Reunião da Comissão da Diversidade Cultural vai até amanhã (6) com a participação da sociedade civil. Para Ivana, abrir a reunião ao público é uma tentativa de incorporar a prática nos encontros e fóruns e popularizar o debate sobre políticas culturais. “Se quem está dentro não abre, dificilmente a sociedade chega de forma espontânea e natural a esse tipo de debate”, ressaltou Ivana.
Fonte: Agência Brasil
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