Durante os mais de 35 anos em que atuei como gestor e executivo em grandes empresas nacionais e multinacionais, as três palavras usadas para intitular este artigo sempre exerceram papel fundamental no direcionamento das estratégias a serem seguidas pelas organizações em que tive o privilégio de trabalhar. E assim como acontece no segmento privado, para se manterem ativas e serem referências em suas atividades, as entidades que compõem o Terceiro Setor devem incluir em seus planejamentos a renovação, a inovação e, sobretudo, a mudança como elementos-chave para geração de valor e sustentabilidade econômica.
O surgimento de organizações sem fins lucrativos estruturadas, com planejamento estratégico bem definido, colaboradores cada vez mais capacitados e liderados por equipes de gestores profissionais, são dados reais de que o Terceiro Setor avança para um novo nível de atuação e relacionamento junto à sociedade. Nessa nova fase, o segmento tem recebido profissionais da iniciativa privada, o que tem contribuído diretamente para a consolidação desse novo posicionamento.
Vale ressaltar que todo esse processo de transformação, que segue em andamento, acontece ao mesmo tempo em que o país atravessa uma das maiores crises econômicas e políticas da nossa história. O desemprego atingiu, em junho deste ano, a expressiva marca de 12,4%, o que representa 13 milhões de pessoas, segundo o IBGE. Essa crise, sem precedentes, impactou negativamente tanto a iniciativa privada quanto o Terceiro Setor, fazendo com que organizações que não reagissem com agilidade, efetividade e de forma profissional ficassem pelo caminho.
De acordo com estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA)-, ligado ao Governo Federal, o Brasil fechou o ano de 2017 com 820.000 OSCs existentes, número que credencia o segmento como importante ativo econômico do país, gerador de empregos diretos e indiretos, e que vislumbra um cenário ainda mais positivo em curto prazo.
Por fim, a profissionalização do Terceiro Setor é um caminho sem volta e que está desconstruindo a imagem de ser uma área direcionada somente ao trabalho voluntário e prestação de serviço público. O momento atual exige mais dessas entidades e as obrigações legais e a busca por resultados financeiros que gerem recursos para maiores investimentos nos seus objetivos são tão complexas quanto as que abrangem o setor privado. E na disputada corrida pelo êxito, largará na frente a instituição que estabelecer um propósito claro para a sociedade, desenvolver e aprimorar as competências necessárias para a construção de uma proposta de valor consistente, para entregar resultados muito acima dos esperados. É tempo de renovar, inovar e mudar!
Imagine como seria maravilhoso acessar uma infinidade de informações e capacitações - SUPER ATUALIZADAS - com TUDO - eu disse TUDO! - o que você precisa saber para melhorar a gestão da sua ONG?
Imaginou? Então... esse cenário já é realidade na Rede Filantropia. Aqui você encontra materiais sobre:
(certificações, prestação de contas, atendimento às normas contábeis, dentre outros)
(remuneração de dirigentes, imunidade tributária, revisão estatutária, dentre outros)
(principais fontes, ferramentas possíveis, geração de renda própria, dentre outros)
(Gestão de voluntários, programas de voluntariado empresarial, dentre outros)
(Softwares de gestão, CRM, armazenamento em nuvem, captação de recursos via internet, redes sociais, dentre outros)
(Legislação trabalhista, formas de contratação em ONGs etc.)
Isso tudo fica disponível pra você nos seguintes formatos:
Saiba mais e faça parte da principal rede do Terceiro Setor do Brasil: