Metade dos quase US$ 8 bilhões (cerca de R$ 20,7 bilhões) repassados para combater o aquecimento global no mundo em desenvolvimento foram destinados para apenas dez países, prejudicando nações em maior risco, aponta relatório do Instituto de Desenvolvimento no Exterior, um think tank (instituição que produz conhecimento estratégico) britânico.
Marrocos, México e Brasil foram os países que mais recursos receberam desde 2003 - mais de US$ 500 milhões cada (R$ 1,3 bilhão), de um total de US$ 7,6 bilhões (R$ 19,67 bilhões), de acordo com a análise de gastos na última década em 135 países.
O relatório foi divulgado antes da última semana de negociações das Nações Unidas, em Lima, no Peru, para conseguir as bases de um acordo para reduzir o aquecimento global. A 20ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP-20) começou na segunda-feira (1º) e vai até 12 de dezembro.
"O México e o Brasil estão entre os dez maiores emissores de gases de efeito estufa e, com o Marrocos, têm enorme potencial nas energias renováveis", indica o relatório.
No entanto, em relação ao apoio financeiro, muitos dos países mais pobres ficaram para trás. "Estados frágeis e afetados por conflitos, como a Costa do Marfim e o Sudão do Sul, onde é normalmente difícil aplicar financiamento, receberam menos de US$ 350 mil [R$ 905 mil] e US$ 700 mil [R$ 1,8 bilhão], respectivamente", informou o instituto.
"Muitos países de rendimento médio que são vulneráveis aos impactos das alterações climáticas e têm um potencial significativo para energias limpas, como a Namíbia, El Salvador e a Guatemala, também receberam menos de US$ 5 milhões [R$ 12,9 milhões] cada", indicaram os especialistas.
http://agenciabrasil.ebc.com.br
Imagine como seria maravilhoso acessar uma infinidade de informações e capacitações - SUPER ATUALIZADAS - com TUDO - eu disse TUDO! - o que você precisa saber para melhorar a gestão da sua ONG?
Imaginou? Então... esse cenário já é realidade na Rede Filantropia. Aqui você encontra materiais sobre:
(certificações, prestação de contas, atendimento às normas contábeis, dentre outros)
(remuneração de dirigentes, imunidade tributária, revisão estatutária, dentre outros)
(principais fontes, ferramentas possíveis, geração de renda própria, dentre outros)
(Gestão de voluntários, programas de voluntariado empresarial, dentre outros)
(Softwares de gestão, CRM, armazenamento em nuvem, captação de recursos via internet, redes sociais, dentre outros)
(Legislação trabalhista, formas de contratação em ONGs etc.)
Isso tudo fica disponível pra você nos seguintes formatos:
Saiba mais e faça parte da principal rede do Terceiro Setor do Brasil: