Quarenta e seis por cento das pessoas que atuam em ONGs e associações de defesa de direitos sociais são negras – incluindo pretos e pardos, de acordo com definição adotada pelo IBGE.
O dado faz parte do mais recente estudo realizado pela Associação Brasileira de ONGs (Abong), de abrangência nacional, que mapeia a empregabilidade de pessoas negras no Terceiro Setor. Como base para o levantamento, foram utilizados dados do Ministério da Economia, apresentados na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) entre 2015 e 2019.
Os dados apresentados revelam a discrepância na remuneração, cargos ocupados e perspectivas de ascensão profissional na comparação entre negros e brancos. Entre 2015 e 2018, a participação de brancos na força de trabalho das ONGs registrou queda, mas voltou a subir em 2019, representando 157.944 (52,81%).
Em relação às pessoas negras, o estudo indica um aumento de 8,28% na empregabilidade no mesmo período, indo de 38,81% para 47,09%, no sentido contrário ao das pessoas brancas. Contudo, há uma leve queda nesta participação (0,95%) em 2019.
A remuneração média varia entre meio salário mínimo a três salários mínimos. Enquanto os homens brancos estão na faixa dos que recebem os maiores salários (44,92%), as mulheres negras são a maioria na faixa dos que recebem os menores salários.
Aproveitando a divulgação do estudo, a Abong também lançou a Cartilha de Enfrentamento ao racismo institucional nas OSCs: orientações para o reconhecimento e responsabilização.
Para conferir o estudo completo, clique AQUI. Para acessar a cartilha, clique AQUI.
Fonte: Redação Observatório 3º Setor
Imagem de Pexels por Pixabay
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