Fruto de parceria entre Instituto Consulado da Mulher com a Rede Brasil Pacto Global, Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), ONU Mulheres, Cáritas São Paulo, Fox Time e o Programa de Apoio para a Recolocação dos Refugiados (PARR), o projeto “Empoderando Refugiadas” reuniu, no fim de maio, em São Paulo, em torno de 20 mulheres vindas da África e do Oriente Médio para receber aulas sobre empreendedorismo.
Uma delas foi Hortence Mbuyimwanza, advogada vinda da República Democrática do Congo (RDC) e mãe de quatro crianças, que quer abrir um negócio em São Paulo, onde vive como refugiada. Ela ainda não sabe que tipo de negócio pretende abrir — se uma barraca de comida típica, uma lojinha ou um serviço de entrega de quentinhas. Mas está certa de que essa alternativa é melhor do que continuar a fazer bicos, como o de lavar pratos em lanchonetes.
No Brasil, as mulheres representam aproximadamente 30% dos refugiados reconhecidos até o final de 2015. Durante a série de palestras do projeto, as refugiadas tiveram primeiras noções de empreendedorismo e sobre como dar passos mais ambiciosos na reconstrução de suas vidas no Brasil. O grupo foi apresentado a um passo a passo sobre como abrir a forma mais simplificada de empresa existente no Brasil — o Microempreendedor Individual (MEI). Recebeu ainda exemplos didáticos sobre as qualidades necessárias para obter sucesso em seus futuros negócios.
Dados recentemente divulgados pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) mostram que as mulheres compuseram 19,2% do total de 28,7 mil solicitantes de refúgio no Brasil entre 2010 e 2015, percentual que representou 15,9 mil mulheres. Entre os 8.493 refugiados já reconhecidos até o final de 2015, 28,2%, ou 1.273, são mulheres. São consideradas refugiadas as pessoas forçadas a deixar seus lares e até mesmo seus países por causa de conflitos e de perseguições políticas, étnicas e religiosas.
Fonte: ONU
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