A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil lançou publicação que discute os riscos, benefícios e custos da incorporação de novas tecnologias em sistemas de saúde. O documento é o oitavo fascículo da série “Uso Racional de Medicamentos: fundamentação em condutas terapêuticas e nos macroprocessos da Assistência Farmacêutica”. O novo capítulo da série alerta que, nas redes públicas de saúde, as novas tecnologias só podem ser utilizadas após receberem autorização de agências reguladoras.
No Brasil, o organismo responsável por registrar técnicas ainda não adotadas é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a regulamentação do órgão não é suficiente para garantir a incorporação de novas ferramentas de tratamento e diagnóstico. Para que a inovação seja oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS), é necessário avaliar sua eficácia, segurança e relação de custo-efetividade, bem como o impacto orçamentário e logístico.
Segundo a publicação, os sistemas de saúde devem desenvolver estratégias de articulação entre municípios e regiões, a fim de estabelecer referências para os procedimentos tecnológicos selecionados como essenciais ao cuidado médico. O novo fascículo da Opas – intitulado “Avaliação e incorporação: do quê precisamos realmente?” – poderá ser acessado aqui.
Fonte: ONU