A Organização Internacional do Trabalho, OIT, divulgou relatório sobre desigualdades no acesso a serviços de saúde entre populações das áreas rural e urbana.
Pela média mundial, 56% dos habitantes de zonas rurais não têm acesso a serviços básicos de saúde, mais do que o dobro do índice em áreas urbanas, onde 22% da população não tem a proteção.
O relatório revela que as maiores desigualdades ocorrem nos países em desenvolvimento, principalmente no continente africano e em nações com altos índices de pobreza.
Na Indonésia, por exemplo, a porcentagem de pessoas que não têm cobertura de saúde é duas vezes maior nas áreas rurais. A OIT lembra que saúde é um direito humano e por isso o serviço deve ser fornecido a todos os habitantes de um país.
A situação piora pela falta de trabalhadores de saúde em zonas rurais, que concentram apenas 23% da força de trabalho global do setor. Na Nigéria, mais de 82% da população rural está excluída de serviços básicos de saúde, devido ao número insuficiente de médicos e enfermeiros. A OIT calcula serem necessários, no mundo todo, 7 milhões de trabalhadores de saúde em áreas rurais.
A falta de verbas é outro problema: o estudo mostra que as desigualdades de financiamento são duas vezes maiores em áreas rurais do que em zonas urbanas. A pior situação é na África, mas “desigualdades significativas existem na Ásia e nas Américas”.
A falta de cobertura legal de saúde, de trabalhadores suficientes e de financiamento adequado, criam desigualdades “fatais” em muitos países, de acordo com a OIT. Para mudar o quadro, é necessário resolver esses problemas, em especial a falta de trabalhadores de saúde e de financiamento.
Outro fator importante é minimizar os gastos dos pacientes com consultas. Em países como Afeganistão, Bangladesh, Camboja e Sri Lanka, os valores chegam a ser três vezes mais altos do que nas áreas urbanas.
Fonte: ONU
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