Como dizia Gandhi, “só engrandecemos o nosso direito à vida cumprindo o nosso dever de cidadãos do mundo”. E nesses últimos tempos pudemos observar, ao som do mar e à luz do céu profundo, que os brasileiros não fugiram à luta: cumpriram seu dever de cidadãos do país e foram às ruas buscando direitos e lutando por melhorias na atuação pública.
É com orgulho que analisamos o comportamento deste grupo de manifestantes do país, não só composto por jovens, mas por todos aqueles que estão insatisfeitos com situações a que somos submetidos em um momento de pleno crescimento econômico do florão da América.
Na verdade, foi um grito desesperado de “olhem para mim”, como se fosse um sobrevivente de um naufrágio que sente frio, fome, medo de morrer. Entre tantas inquietações, fica difícil de saber o que realmente estavam pedindo... mas ecoou nos quatro cantos do mundo, no sol da liberdade, em raios fúlgidos, o nosso “pedido de socorro”.
“Desculpem-nos pelo transtorno, estamos mudando o país” era um dos vários motes que levaram a multidão pelas ruas das cidades do Brasil. Além deste, demonstrações de descontentamento com assuntos como a PEC 37, a má qualidade das escolas e as precárias condições dos hospitais, assim como com os gastos abusivos com a Copa do Mundo, eram acompanhadas por milhares de pessoas cantando o hino nacional em sinal de patriotismo.
E é no clima de buscar melhorias que o Instituto Filantropia continua atuando, em busca de levar conhecimentos e informações técnicas para aqueles que lutam por um país melhor, que realizam ações em prol do desenvolvimento da sociedade como um todo e que lutam por tantas causas importantes para o progresso pleno do Brasil. Afinal, não basta fazer o bem... é preciso fazer bem feito.
Nesta edição, o leitor vai se deparar com diversas abordagens sobre a onda de manifestações, inclusive sobre os resultados positivos elas trouxeram para a população e um histórico de outros protestos que o país já presenciou.
O engajamento social é a chave para a mudança que gostaríamos de ver no mundo, e não há melhor lugar para começar que nossa própria casa.
Boa leitura!
