Responsável por diminuir ainda mais o volume de doações recebidas pelas organizações sociais do Terceiro Setor – processo que vem ocorrendo há pelo menos oito anos, em função da crise econômica do país –, a Covid-19 levou várias ONGs a buscar outras fontes de renda.
Desde as primeiras semanas da pandemia do novo coronavírus, muitas vêm apostando, por exemplo, na confecção e venda de máscaras de tecido para a proteção de crianças e adultos. Além de reforçar o caixa e as ações de prevenção à doença, as instituições ainda estão conseguindo divulgar a causa que defendem.
É o caso da máscara protetora do Instituto Luisa Mell, confeccionada em helanca, um tipo de malha bem maleável, com boa elasticidade, flexibilidade e retenção de suor. A fixação no rosto se dá por meio de “cadarços” feitos com o próprio viés de acabamento, permitindo uma melhor regulagem para cada tamanho e formato de rosto. A ONG da apresentadora e ativista atua resgatando e salvando animais de diversas situações de abandono e maus tratos.
Também voltadas a crianças, as máscaras de proteção costuradas pelas artesãs da Orientavida têm se destacado. Feitas em tecido 100% algodão, estampadas ou lisas, elas vêm em kits com dez unidades. Como utiliza tecidos diversos, a instituição não possui estoque. Entretanto, garante ao comprador o envio de pelo menos duas estampas diferentes. A ONG atua em defesa e pela garantia dos direitos de indivíduos e famílias de baixa renda em situação de vulnerabilidade e/ou risco social.
Desenhadas pelo publicitário Rafael Mantesso, as estampas das máscaras da coleção da Ampara Animal têm igualmente feito sucesso. Com quatro camadas – duas de tecido e duas de TNT –, elas têm parte do valor de venda revertida para a ONG, que trabalha pelos animais abandonados e rejeitados, auxiliando atualmente mais de 450 abrigos em todo o país.
